Curitiba - Na última segunda-feira (16), o Athletico anunciou o pagamento de pouco mais de R$ 67,5 milhões referentes à segunda de 15 parcelas para quitar a dívida das obras da Arena da Baixada para a Copa do Mundo de 2014. Porém, a mensagem do Furacão deixou dúvidas em relação ao valor total que terá que pagar para a Fomento Paraná.

Gramado sintético da Ligga Arena
Athletico precida de uma vitória simples para a classificação.(Foto: José Tramontin/Athletico).

Em 2023, clube, prefeitura de Curitiba e governo do Paraná chegaram a um acordo. A dívida de R$ 590 milhões seria dividida em R$ 75 milhões para cada órgão público e R$ 250 milhões quitados através do potencial construtivo, repassado pelo município ao Rubro-Negro.

Sobrariam, assim, R$ 190 milhões. Só que, em dois anos, o Athletico já quitou R$ 185.248 milhões, sendo um pix de R$ 50 milhões em 2023, R$ 67,6 milhões no dia 18 de junho de 2024 e R$ 67,5 milhões nesta segunda parcela. A dúvida, então, veio pelo fato de restarem menos de R$ 5 milhões, mas a serem pagos em 13 parcelas. Qual é a conta, afinal?

Athletico explica a conta final

A dívida de R$ 590 milhões é integral do Athletico e conta com a Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP), mais 1,9% ao ano. Porém, o valor das parcelas é de forma decrescente. Ou seja, a cada ano é pago um valor menor em relação a parcela anterior.

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De acordo com o Furacão, que enviou à Banda B/RIC.com.br uma explicação da conta, até aqui já foram pagos R$ 261,29 milhões, divididos em R$ 50 milhões da entrada, R$ 75 milhões pagos pelo Estado e as duas parcelas, de 2024 e 2025.

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Por conta dos juros, o total ainda a ser pago é de R$ 414 milhões. Deste total, o Município possui um valor adicional a pagar de aproximadamente R$ 50 milhões, previstos para serem pago em julho deste ano, e também o valor do de potencial construtivo a pagar de R$ 233 milhões.

Descontados esses valores da prefeitura de Curitiba, a ‘dívida real’ do Furacão é de R$ 131 milhões, que serão quitados nas próximas 13 parcelas restantes. Porém, o valor pode aumentar caso a prefeitura não consiga gerar o valor esperado pelo potencial construtivo, por exemplo.

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.