Curitiba - Após a derrota no clássico Atletiba, o Athletico terá, no total, uma semana cheia para reorganizar seu sistema defensivo, hoje o segundo mais vazado da Série B, com 19 gols sofridos em 14 jogos – junto com o Amazonas – atrás somente do Athletic, que sofreu 23 gols.
Mesmo com a adoção do esquema com três zagueiros nas últimas duas partidas, os problemas persistem — e as cobranças também. Ainda assim, o técnico Odair Hellmann e o zagueiro Léo Pelé defenderam a nova formação e apontaram caminhos para evolução.
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No revés por 1×0 diante do Coritiba, o Furacão atuou novamente com três defensores. A ideia, segundo Odair, foi buscar superioridade numérica na construção ofensiva e limitar as ações do rival.
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“Belezi fez muitas boas ações ofensivas de passe por dentro e no corredor. Conseguimos quebrar com passe já entre três ou quatro jogadores. Conseguimos colocar o Coritiba para trás”, analisou o treinador.
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Apesar da derrota, o comandante do Rubro-Negro garantiu que a equipe está se adaptando bem às mudanças e ganhando repertório tático. “Mudamos, atacamos num 3-2-5, a todo momento. Temos atacado com cinco jogadores na última linha, com dois de suporte e três na construção. Você acaba ficando muito equilibrado em termos de fase ofensiva e defensiva”, explicou.
“Temos que defender o que o professor escolhe”
Um dos pilares da defesa do Athletico, Léo reforçou seu conforto com o sistema adotado. “Eu gosto deste sistema. No decorrer da minha carreira, joguei muito assim, tanto no São Paulo como em outros clubes”, comentou.
O defensor ainda destacou o papel de confiança no trabalho do treinador. “Nós, que somos os liderados, temos que fazer o melhor para defender o sistema que o professor escolhe. Eu não posso chegar e dizer ‘tem que ser assim’. Se o melhor para a equipe é jogar com três zagueiros, vou dar meu melhor nesse sistema”, acrescentou.
Problemas defensivos do Athletico persistem e classificação preocupa
Apesar da tentativa de ajuste, o Furacão segue com números preocupantes. É o segundo time que mais sofreu gols na Série B, atrás apenas do Athletic, que está na zona de rebaixamento. A derrota no clássico derrubou o Athletico para a nona posição.
“Quando você perde, tem que engolir muita coisa. Eu gostaria de estar dizendo tudo isso com uma vitória. Não conseguimos. Mas temos que continuar acreditando”, lamentou Odair.
Com uma semana para ajustes, o Rubro-Negro volta a campo no próximo sábado (5), às 20h30, contra o Amazonas, fora de casa. “Temos que recuperar fora de casa os pontos que perdemos em casa”, resumiu o treinador, reforçando que o foco da equipe é encontrar o equilíbrio entre desempenho e resultados.
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