Curitiba - O presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia, acusou Atlético-MG, Corinthians, Fluminense e Vasco de darem calote em negociações de jogadores. Em áudio vazado nas redes sociais, o mandatário do Furacão explica que a entrada de dinheiro para 2025 estava contabilizando os pagamentos de negociações de alguns jogadores.

Petraglia em reunião do conselho
Petraglia em reunião do conselho (Foto: Duda Matoso/ Athletico)

Segundo ele, o clube paulista não pagou ainda pelo volante Alex Santana, negociado em 2024, assim como o Cruzmaltino pelo volante Hugo Moura, atleta que Petraglia esqueceu o nome. Além disso, no começo deste ano o Rubro-Negro vendeu Cuello para o Galo e Canobbio para o tricolor das Laranjeiras.

No caso do Timão, o Athletico entrou na Justiça no mês passado, para cobrar a dívida, em torno de R$ 12 milhões.

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Temos jogadores como o Alex Santana, vendido ano passado para o Corinthians, que ele não nos pagou. Tem também o caso do Vasco, que não nos pagou. Foi vendido ano passado o volante, não me lembro o nome agora (Hugo Moura). O Cuello, o Atlético-MG comprou e não pagou nenhuma prestação, já está vencida. O Canobbio para o Fluminense, tinham que pagar a primeira parcela, e só deram R$ 500 mil. As vendas para o mercado interno foram todas previstas no nosso fluxo de caixa e, infelizmente, não serão realizadas. Essa é nossa preocupação para este ano”, afirmou Petraglia.

Athletico e Fluminense desmentem Petraglia

Poucas horas depois do áudio vazado, o Athletico se pronunciou em uma nota nas redes sociais, precisando desmentir o próprio presidente. Em comunicado, o clube informou que não há nenhum pagamento pendente em relação à primeira parcela da venda de Canobbio para o Fluminense.

Já o vice-presidente do time carioca, Mattheus Montenegro, declarou, também nas redes sociais, que Petraglia “se equivocou . Estamos rigorosamente em dia com os pagamentos”, escreveu ele, no X.

Petraglia confunde nome de Léo com zagueiro do Flamengo

No mesmo áudio, o mandatário do Furacão também explica a situação do zagueiro Léo, que foi comprado este ano do Vasco, que, atualmente, vive uma tentativa de recuperação judicial.

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Questionado sobre a necessidade de pagar pelo atleta, uma vez que o Cruzmaltino não quitou Hugo Moura, o presidente ressaltou que o clube carioca não decretou falência e, por isso, é preciso manter o acordo, mas, ao se referir a Léo Pelé, ele equivocadamente o chamou de Léo Pereira, ex-zagueiro do Rubro-Negro e que atualmente defende o Flamengo.

“Quanto ao Léo Pereira, o Vasco não pediu falência, o Vasco pediu RJ, recuperação judicial. É como se fosse uma concordata do passado. Então, ele vai pagar um percentual muito baixo das dívidas e não tem prazo para isso. O Léo Pereira, como o Athletico não está em recuperação, temos que pagar. Apesar que o contrato visava encontro de contas, mas, infelizmente, não foi possível fazê-lo. Não estamos recebendo e já pagamos o Léo Pereira”, afirmou.

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.