Entra técnico, sai técnico, e o meia Zapelli segue com prestígio no Athletico. Contratado em 2023 pelo Furacão, o argentino já teve como comandantes Wesley Cunha, Juan Carlos Osorio, Cuca, Juca Antonello, Martin Varini, Lucho González, Mauricio Barbieri, João Correia e agora Odair Hellmann. E em comum entre todos esses nove nomes, o fato de o atleta receber o respaldo.

Nestes quase dois anos de Furacão, Zapelli já disputou 106 jogos, sendo titular em 73 oportunidades. Questionado pela torcida, por ainda não ter apresentado o futebol que levou o Rubro-Negro a pagar mais de R$ 19 milhões por ele – a segunda contratação mais cara da história do clube -, o meia é visto com um jogador fundamental por seus treinadores.
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No empate do Athletico em 2×2 com o Operário, no último domingo (1º), o camisa 10 começou no banco de reservas, mas entrou nos minutos iniciais do segundo tempo e fez um cruzamento preciso para Giuliano, de cabeça, marcar o segundo gol da equipe.
Odair aponta evolução de Zapelli
E para Odair, a pressão em cima de Zapelli é justamente pelo momento do Furacão. Embora admita que o atleta ainda precisa evoluir em relação à sua postura dentro de campo, o técnico já vê melhoras e acredita que o futebol de seu armador está evoluindo.
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“Quando se tem muitas derrotas, ninguém presta. E aqui dentro as coisas não podem ser assim. Zapelli é ainda jovem, com uma capacidade técnica altíssima e que o comportamento dele em relação à intensidade, ele sabe os aspectos que pode evoluir. Ele já evoluiu dentro dessa semana que estou aqui e tenho certeza que ele continuando assim vai ser muito importante para nós. E já provou isso”, explicou.
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Dentro da linha de raciocínio do técnico, faz sentido o fato de Zapelli ter chegado justamente no momento de queda do Furacão, que entre 2018 e 2022 se acostumou a finais nacionais e internacionais, mas de 2023 para cá vem colecionando eliminações precoces e campanhas ruins.
Técnico repete discurso de antecessores
Por outro lado, o discurso de Odair Hellmann segue a mesma linha de defesa dos antigos treinadores, Mauricio Barbieri e João Correia, que também falaram de evolução de Zapelli e confiavam em uma melhora, que nunca ocorreu.
Ainda em janeiro, com menos de um mês de trabalho, Barbieri já apontava o que era preciso ser feito para desenvolver o argentino. Depois, no início da Série B, chegou a dizer que Zapelli mudou ‘da água para o vinho” em alguns meses, mas a intensidade dita por ele nunca se viu na prática.
Um mês depois, foi a vez de Correia enaltecer o camisa 10, afirmando que “daqui um mês vão falar diferente” dele, mas passados 25 dias dessa declaração, o atleta segue questionado e, agora, fora até do time titular, apesar do discurso de confiança.
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