Curitiba - O Athletico foi julgado e punido na última sexta-feira (19), pela sexta comissão disciplinar Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta da confusão entre seus próprios torcedores no Atletiba do dia 19 de outubro, no Couto Pereira, pela 33ª rodada da Série B.

O resultado foi uma multa de R$ 15 mil e a perda de mando de um jogo, que terá que ser cumprida no Brasileirão de 2026. Com isso, o Furacão não terá toda sua torcida no confronto com o Corinthians, válido pela segunda rodada e que acontecerá no dia 4 ou 5 de fevereiro na Arena.
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No entanto, o Rubro-Negro não precisará jogar com portões fechados. O Tribunal impôs a pena alternativa, que permitirá mulheres, crianças e idosos no estádio, em situação semelhante ao que aconteceu no Campeonato Paranaense de 2024.
Athletico já havia escapado de outras punições
Em nota, o Athletico afirmou que irá recorrer da decisão no Pleno do STJD. Porém, é importante ressaltar que ao longo de 2025 o clube foi julgado em outras oportunidades e escapou de perder outros mandos, que poderiam, inclusive, terem sido cumpridos ao longo da segunda divisão.
A primeira foi pelo arremesso de objetos e sinalizadores no empate em 1×1 com o Cuiabá, no dia 16 de agosto. Na ocasião, após o gol de empate do adversário, torcedores se revoltaram e jogaram o material inflamável no gramado. Somente após a ação dos bombeiros o fogo foi controlado, mas o árbitro encerrou o confronto por falta de segurança. O clube apenas recebeu uma multa de R$ 20 mil.
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Poucos dias depois, na derrota por 1×0 para o Corinthians, pela Copa do Brasil, um torcedor atleticano invadiu o gramado e agrediu o goleiro Hugo Souza. Mais uma vez o Furacão escapou de perder mando de campo, levando uma multa financeira de R$ 20 mil.
Inicialmente, o Furacão poderia escapar ileso da confusão no Atletiba, mesmo com as cenas fortes de vários torcedores chutando a cabeça de outro caído no chão. Porém, o presidente da 6ª comissão disciplinar, Rodrigo Steinmann Bayer, destacou que era preciso uma um punição pedagógica para o caso.
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