Curitiba - Líder do Campeonato Paranaense, dono do melhor ataque, com 18 gols, vindo de uma série de seis jogos sem perder, com três vitórias e três derrotas. O momento do Athletico na temporada é quase todo positivo, se não fosse um porém: a defesa.

Problema antigo do Furacão há pelo menos três anos, o setor defensivo vem sofrendo no Estadual. O Rubro-Negro foi vazado em oito das nove rodadas, passando intacto somente no empate em 0x0 com o Coritiba. Até por isso, a equipe, com nove gols sofridos, tem a quinta pior defesa da competição, ao lado do lanterna Paraná Clube e atrás de Operário (cinco), Coxa (sete) e Londrina (oito).
O próprio técnico, Maurício Barbieri, assumiu que vem tentando corrigir estas falhas, mas ressaltou que a parte ofensiva vem compensando ao ser efetiva.
“Depois do último jogo, contra o São Joseense, de estarmos sofrendo gols em todos os jogos. É um incômodo de todos nós, inclusive os jogadores, que se cobram muito sobre isso. É um aspecto que precisamos melhorar. Mas estamos criando muitas chances, mais do que temos sofrido, mas a ideia é, quando tivermos tempo para trabalhar, atacar isso”, explicou o treinador, após a vitória por 3×2 sobre o Maringá.
Bolas alçadas na área são velho problema no Athletico
Dos nove gols sofridos pelo Athletico neste Paranaense, mais da metade, cinco, foram em bolas alçadas na área. Foi assim contra Paraná Clube, Rio Branco, Operário, Andraus e o segundo gol do Maringá.
Desde 2022, o Furacão vem sofrendo com esse problema de bolas aéreas. Neste período, Alberto Valentim, Fábio Carille, Felipão, Paulo Turra, Wesley Carvalho, Juan Carlos Osorio, Cuca, Martín Varini e Lucho González comandaram o time, além de Maurício Barbieri. E nenhum conseguiu corrigir esta questão.
Sem falar os vários jogadores diferentes que passaram por ali, como Pedro Henrique, Thiago Heleno, Nico Hernández, Kaique Rocha, Zé Ivaldo, Cacá, Gamarra, Belezi, Marcos Victor, Matheus Felipe e Léo.
Gols nos acréscimos
No ano passado, o Athletico sofreu cinco gols nos acréscimos no Brasileirão, que custaram dez pontos ao time e, consequentemente, o levaram ao rebaixamento. Em 2025, a sina se repete, mas no primeiro tempo.
“A gente fica com uma sensação que em alguns momentos o adversário precisa construir muito pouco para chegar aos gols. Não lembro de nenhuma defesa difícil do Mycael ou do Santos. Não podemos ignorar, tem incomodado sofrer gols todos os jogos, mas não preocupa tanto“, disse Barbieri.
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