O empate em 1×1 com a Chapecoense marcou a estreia do técnico interino João Correia no Athletico. Na partida que aconteceu na última quinta-feira (8), o português teve apenas três dias para preparar a equipe. Agora, o próximo jogo só acontece no dia 17, um sábado, contra o Vila Nova, fora de casa, e o Furacão terá nove dias de preparação.
Desde o início da Série B, ainda com Maurício Barbieri no comando, essa é a maior “janela” do Rubro-Negro. Em média, o Athletico jogou uma partida a cada quase cinco dias desde que começou a competição, levando em consideração que também teve uma partida pela Copa do Brasil no período, contra o Brusque.
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Após a estreia no time profissional do Furacão, Correia disse que “um trabalho consistente não se faz em três dias”.
“Acredito que para se ter um trabalho consistente, seja ele quem for, qual for o treinador, não se vê em três dias. Em três dias se vê um pouquinho, isso para qualquer treinador do mundo”, argumentou.
O que pode ser feito nesta semana?
O período é quase o triplo do que o interino teve para preparar o time contra a Chape. E o que se viu na Ligga Arena na última quinta-feira (8) mostra que será preciso corrigir muita coisa, defensivamente e ofensivamente.
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A começar pelo estilo de jogo de João Correia, adepto ao sistema com três zagueiros e que mostrou falhas e desequilíbrio. Para a próxima rodada, Habraão estará novamente à disposição, após cumprir suspensão.
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No setor ofensivo outras peças podem ser trocadas, como a volta de Alan Kardec ao ataque titular, no lugar de Renan Peixoto, e a possível entrada de Giuliano no meio-campo, ou como um segundo volante, ou no lugar de Zapelli na armação. De qualquer forma, o treinador terá tempo para testar essas mudanças.
Quem é o interino do Athetico?
Após a demissão de Maurício Barbieri, o diretor de futebol Rodrigo Possebom afirmou que o Athletico “Não tem pressa para contratar um novo técnico”. Alguns nomes são especulados no Furacão, mas até o momento, João Correia deve comandar a equipe diante do Vila Nova, no sábado, dia 17.
Português, com 31 anos de idade e quase 13 de carreira, Correia teve a primeira grande experiência no Benfica, equipe que trabalhou no sub-14, depois de passar por modestos clubes de Portugal, fora até mesmo das principais divisões nacionais.
A chegada no Brasil, inicialmente, começou no Cuiabá, depois passou por Atlético-GO e Vasco, sempre como auxiliar-técnico. Antes de chegar ao Furacão, no meio do ano passado, estava no Barra FC, equipe de Santa Catarina, na qual atuou como técnico do sub-20.
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Felipe Valente é especialista em matérias de Esporte, em especial trazendo informações sobre o que repercute na internet sobre times do Paraná, do Brasil e do Mundo.
