Curitiba - A goleada sofrida por 5×2 para o Paysandu, no último sábado (19), no Couto Pereira, veio como um banho d’água gelada para o Coritiba, que não só perdeu a liderança da Série B, como viu seu setor defensivo sofrer quase o mesmo tanto de gols que havia levado em 16 jogos anteriormente.

Mozart, técnico do Coxa. (Foto: Reprodução/ Coritiba)

E o técnico Mozart admitiu que a derrota foi muito dolorida, até pela forma como foi construída. O Coxa chegou a sair na frente no placar, mas ainda no primeiro tempo levou três gols. Segundo o treinador, as falhas ocorreram justamente naquilo que é o ponto forte do adversário.

+ Confira todas as notícias do Coritiba no RIC.com.br!

Resultado bem doloroso para nós, atípico. Tínhamos tomado seis gols até então e agora levamos cinco em seis chutes a gol deles. Os episódios foram desfavoráveis para nós. Fizemos o gol, um minuto e meio depois sofremos o empate, dois gols de bola parada, o que ainda não tinha acontecido. E o que nós mais nos preparamos acabou acontecendo, que era a bola parada e o contra-ataque“, apontou o comandante coxa-branca.

Técnico assume responsabilidade por derrota do Coritiba

Até por isso, Mozart assumiu a responsabilidade pelo resultado da partida, mas destacou que os jogadores lutaram o tempo todo e que um jogo como esse serve como aprendizado para a sequência da competição.

Tirar como aprendizado. A gente sempre aprende, na vitória e na derrota. A responsabilidade do resultado é minha, os jogadores tentaram, se entregaram, competiram, mas tivemos a primeira derrota em casa, e da forma que foi ficamos extremamente chateados. Agora é juntar os cacos, reagir e treinar“, acrescentou o técnico.

Sem tempo para lamentar

Apesar do baque, a goleada para o Paysandu já tem que ficar para trás. Na terça-feira (22), o Coritiba volta a campo, para encarar o Athletic, às 21h30, na Arena Sicredi, em duelo que pode recuperar a ponta das tabela, caso vença e o Goiás perca.

No entanto, Mozart não se preocupa tanto com essa situação da classificação e lembra que o Coxa ainda está no G4, que é o principal, e que a Série B não chegou nem na metade ainda.

Estamos muito longe do principal objetivo (o acesso). É jogo a jogo e da nossa parte temos os dois pés bem fincados no chão. Seguimos no segundo lugar, mas infelizmente estávamos em uma noite infeliz. Tem que dar o mérito ao Paysandu”, completou.

Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui!

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.