O tripé formado por Alison, Pituca e Sánchez no meio-campo do Santos se consolidou no ano passado, sob comando de Jorge Sampaoli, e ainda é visto como crucial no time de Jesualdo Ferreira em 2020. No último domingo, entretanto, Jobson teve ótima atuação contra o Novorizontino e agora pinta como uma sombra aos seus companheiros nesta reta final de Campeonato Paulista.
Apesar de sofrer a virada na segunda etapa, o Santos teve boas novidades na última partida, principalmente no primeiro tempo, antes da expulsão de Uribe. Se Marinho se destacou pelos dois gols marcados, Jobson mostrou-se como uma boa alternativa na criação de jogadas da equipe.
Escalado como primeiro volante, na vaga de Alison, o jogador de 24 anos teve papel importante principalmente na iniciação das jogadas. Posicionado entre os zagueiros, o atleta era responsável por fazer a saída de bola, deixando o ritmo do time um pouco mais dinâmico.
A qualidade do passe de Jobson foi provada no primeiro gol do Peixe na partida. O volante achou um excelente lançamento, que quebrou a marcação adversária e caiu nos pés de Pará. O lateral-direito acionou Marinho, que avançou e emendou uma bomba para abrir o placar.
Mesmo na marcação, quesito que não é sua especialidade, Jobson não chegou a comprometer, apesar dos três gols sofridos. Neste fundamento, o titular Alison é o principal especialista entre os volantes santistas. Com ele em campo, o time tende a ser mais sólido defensivamente, mas perde em dinâmica na construção das jogadas.
O camisa 5 e capitão do elenco se recuperou de lesão no joelho direito durante a paralisação das atividades pela pandemia e, naturalmente, sai na frente pela titularidade. Por outro lado, contra uma equipe que não deve agredir tanto a defesa santista, como pode ser o caso da Ponte Preta, Jobson aparece como uma boa opção para Jesualdo Ferreira, que ganhou mais uma dúvida para o duelo desta quinta-feira.