Curitiba - A Câmara de Ética e Disciplina do Athletico decidiu arquivar o processo ético disciplinar (PED 006/2025) que investigava o presidente do Conselho Administrativo, Mario Celso Petraglia, acusado de desrespeitar torcedores ao mostrar o dedo do meio após a partida contra o Cianorte, no dia 28 de janeiro, na Arena da Baixada.
A denúncia havia sido protocolada pela Associação Nosso Athletico e um grupo de sócios, que pediram a suspensão de Petraglia por 12 meses e sua destituição do cargo. O pedido se baseava em artigos do estatuto do clube que tratam de conduta moral e respeito à imagem da instituição.
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Com a abertura do processo, a Câmara de Ética expediu a Portaria nº 006/2025, instaurando oficialmente a investigação. No entanto, em decisão publicada no último dia 12 de agosto, o órgão disciplinar concluiu que não caberia punição ao dirigente.
Decisão cita contexto esportivo e afasta punição ao presidente do Athletico
Segundo a decisão, gestos como o praticado por Petraglia são “absolutamente comuns e reiteradamente verificados em ambientes esportivos”, especialmente em estádios, onde as emoções estão acirradas.
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A Câmara entendeu ainda que aplicar penalidade por esse tipo de manifestação abriria precedente subjetivo, permitindo punir qualquer gesto ou expressão que desagradasse determinados grupos. O documento também apontou que o episódio ganhou proporções políticas, e não apenas disciplinares, em razão da repercussão interna no clube.
A absolvição de Petraglia contrasta com punições recentes a outros sócios. Em casos anteriores, associados que protagonizaram protestos considerados agressivos e com risco físico foram suspensos de suas atividades no clube. Com a decisão, o processo foi arquivado e Petraglia segue normalmente no exercício de suas funções no Athletico.
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