O técnico italiano Carlo Ancelotti, 65 anos, foi anuniciado oficialmente nesta segunda-feira (12) como novo treinador da seleção brasileira. O contrato é até a Copa do Mundo de 2026. Ele será o primeiro estrangeiro na história a comandar o time canarinho de forma contínua.

O Brasil estava sem técnico desde a saída de Dorival Júnior, em março. O treinador italiano poderá focar apenas na seleção brasileira a partir do dia 26 de maio, após o encerramento do campeonato espanhol. Depois da derrota no último final de semana para o Barcelona, o Real Madrid ficou sete pontos atrás do rival e tem chances remotas de título.
No comunicado feito pela CBF, fica claro que Ancelotti já estará na frente da seleção brasileira nos dois próximos compromissos pelas Eliminatórias. No dia 5 de junho, o Brasil enfrentará o Equador. Já no dia 10 o adversário será o Paraguai.
Técnicos estrangeiros pontuais
Apesar de Ancelotti ser o primeiro técnico estrangeiro oficialmente na seleção brasileira, outros treinadores que não nasceram no país já comandaram o escrete canarinho em casos pontuais. Isso aconteceu em três oportunidades.
Em 1925, o uruguaio Ramón Platero comandou o Brasil em quatro jogos, pela Copa América. Já em 1944 o português Jorge Gomes de Lima dirigiu o time em dois amistosos. Por fim, em 1965, o argentino Filpo Nuñez comandou a equipe em apenas um jogo.
Veja abaixo o comunicado da CBF:
“A maior Seleção da história do futebol agora será liderada pelo técnico mais vitorioso do mundo. Carlo Ancelotti, sinônimo de conquistas históricas, foi anunciado nesta segunda-feira (12) pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, como o novo técnico da Seleção Brasileira. Ele vai comandar o Brasil até a Copa do Mundo de 2026 e já treinará a Amarelinha nos dois próximos jogos pelas Eliminatórias diante do Equador e Paraguai, no próximo mês.
“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro,” afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.”