Curitiba - Mesmo com a vitória de virada por 2×1 diante do Remo, o Athletico teve dificuldades para marcar gols. Foram 26 finalizações, no total, e apenas dois gols marcados, algo que tem sido recorrente desde que Odair Hellmann assumiu o comando da equipe.

O RIC.com.br realizou um comparativo entre o número de finalizações do Furacão sob o comando de Odair e de Maurício Barbieri, antigo técnico. A partir dos dados, foi possível observar que com Odair o Rubro-Negro teve uma média de 16,5 finalizações por jogo e 1,25 gol marcado por partida. Já com Maurício Barbieri, a média era de 13,82 finalizações, menor do que com o atual técnico, mas com 1,71 gol por jogo.
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Com Hellmann e sua comissão nestas quatro partidas, o Rubro-Negro teve um aumento de 19,39% no número de finalizações, no entanto, teve uma queda de 27,33%. na média de gols marcados.
Athletico perde muitas chances
A partida contra o Remo foi a que o Athletico mais finalizou em toda a temporada. É verdade que as circunstâncias do jogo resultaram para essa situação, visto que o Leão Azulino marcou aos 49 segundos de jogo e passou a jogar recuado o restante da partida.
O preparador físico Anderson Nicolau, que comandou a partida neste jogo devido à suspensão de Odair Hellmann, deu mais detalhes sobre essa situação, e afirmou que os jogadores e comissão técnica estão conscientes desse problema.
“Essa é uma coisa que o Odair tem trabalhado bastante. Ali é uma questão do aprimoramento técnico, e isso é trabalhado ao longo da semana. Quando você ganha uma partida não quer dizer que está tudo certo, e nós temos muitas coisas pra melhorar, os atletas e a comissão estão muito conscientes disso“, argumentou o preparador.
Números do ataque
Desde que Odair assumiu o comando, o Athletico marcou cinco gols, passando em branco apenas contra o Atlético-GO, mas precisou de cerca de 13 finalizações para balançar as redes. O time cria, mas não vem aproveitando.
Por outro lado, com Barbieri foram 37 gols em 24 confrontos, que foram marcados, em média, a cada oito chutes. Ou seja, o Furacão criava menos, mas era mais efetivo. Um problema que o atual treinador terá que corrigir para o Rubro-Negro encostar no G4.
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