Curitiba - O Athletico entra na reta final da Série B ainda com chances matemáticas de acesso, mas com a necessidade de um desempenho bem diferente do que apresentou no fim do primeiro turno. Faltando quatro rodadas para o encerramento da competição, o Furacão ocupa a sétima colocação, com 53 pontos, e precisa praticamente de uma campanha perfeita para alcançar o G4, diferente dos dois empates e duas derrotas que teve entre as rodadas 16 e 19.

No primeiro turno o Goiás venceu o Athletico por 1x0.
No primeiro turno o Goiás venceu o Athletico por 1×0. (Foto: José Tramontin/Athletico)

A luta por uma vaga na elite do Campeonato Brasileiro segue embolada e o cenário de acesso ainda é indefinido. Entre os sete candidatos, Coritiba (98,9%) e Chapecoense (84,6%) se destacam e estão muito próximos de confirmar o retorno. Logo atrás, o Remo aparece com 69,6% de probabilidade, consolidando-se como o principal favorito à terceira vaga.

A disputa pela quarta colocação, porém, promete ser intensa até a última rodada. Goiás (36,5%), Novorizontino (36%), Criciúma (35,4%) e Athletico (32,6%) aparecem praticamente empatados nas projeções, o que mantém a briga totalmente aberta até o dia 22 de novembro.

Retrospecto do Athletico e concorrentes no final do primeiro turno

O retrospecto dos times entre as rodadas 16 e 19, que fecharam o primeiro turno, mostra que o Furacão precisa de uma sequência completamente diferente para manter viva a esperança de voltar à Série A.

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Naquele período, o Athletico teve desempenho negativo, onde empatou duas partidas (1×1 com a Ferroviária e 2×2 com o América-MG) e perdeu outras duas (para Goiás e Volta Redonda). O saldo de apenas dois pontos em quatro jogos foi o mais baixo entre os atuais postulantes ao acesso naquele momento do campeonato.

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O Criciúma foi o destaque absoluto no fim da primeira metade da Série B, com quatro vitórias em quatro partidas, somando 12 pontos e 100% de aproveitamento. O Novorizontino também mostrou força, conquistando sete pontos e mantendo regularidade.

O Remo terminou a série invicto, com uma vitória e três empates (50% de aproveitamento). O Goiás, por sua vez, somou sete pontos nas mesmas rodadas, alternando entre boas atuações e tropeços.

Athletico precisa reverter retrospecto negativo na reta final para garantir o acesso

Hoje, com 53 pontos, o Rubro-Negro precisa somar pelo menos dez pontos nas quatro rodadas finais para alcançar a faixa dos 63 pontos, considerada o corte mínimo provável para o acesso em 2025. Isso significa que o time teria de vencer três jogos e empatar um, resultado que o colocaria em condição de brigar diretamente pela quarta vaga.

A primeira dessas três vitórias precisa acontecer já no próximo duelo, contra o Goiás, fora de casa. Vencendo o confronto direto no sábado (1º) e contando com tropeços de Remo, Novorizontino e Criciúma, o Furacão pode chegar ao fim da rodada em quarto lugar, um ponto à frente do quinto colocado e dentro do G4, dependendo apenas de si nas últimas três rodadas da competição.

Caso esses três concorrentes vençam seus jogos, o cenário segue parecido — porém, com o Athletico em sexto lugar, a um ponto do G4. A única projeção que o Rubro-Negro precisa evitar é a derrota.

Perder para o Esmeraldino e ver os adversários vencerem, por exemplo, colocaria o Athletico a cinco pontos da zona de acesso, o que tornaria o retorno à elite muito mais difícil, exigindo múltiplas combinações de resultados para reverter a situação desfavorável nas últimas três rodadas da competição.

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.