O próximo adversário do Palmeiras está definido. Nesta segunda-feira, o Al-Ahly, do Egito, perdeu por 2 a 0 para o Bayern de Munique e vai disputar o terceiro lugar do torneio contra o Verdão. Comandada pelo sul-africano Pitso Mosimane, a equipe é uma das mais tradicionais da África e é base da seleção do Egito.
Fundado em 1907, o Al-Ahly é segundo maior ganhador de títulos internacionais do mundo, atrás apenas do Real Madrid. Enquanto o time espanhol faturou 26 taças, o clube do Cairo conquistou 21.
Ao todo, foram seis Supercopas da CAF, quatro Recopas Africanas, uma Copa das Confederações da CAF, um Campeonato Afro-Asiático de Clubes e nove Liga dos Campeões da CAF, principal competição da África. O Al-Ahly também é o maior campeão egípcio, com 41 títulos.
Esta é a sexta vez que a equipe disputa o Mundial de Clubes. Em 2005, 2008 e 2013, os “Diabos Vermelhos” pararam nas quartas de final e acabaram em quinto lugar. Já em 2006 e 2012, conseguiram avançar até as semifinais e faturaram a terceira colocação.
Nas duas ocasiões que chegou às semifinais do torneio da Fifa, o Al-Ahly enfrentou clubes brasileiros. Em 2006, o Internacional triunfou por 2 a 1 e avançou à final, onde encontrou o Barcelona. Seis anos depois, o Corinthians superou o time egípcio por 1 a 0 e chegou na grande decisão contra o Chelsea. Colorado e Alvinegro acabaram vencendo a competição.
Atualmente, o Al-Ahly é o campeão do Campeonato Egípcio e da Copa do Egito, além da Liga dos Campeões da CAF. Um de seus principais destaques é meia-atacante Mohamed Afsha, presença constante nas convocações do Egito. O goleiro e capitão El Shenawy, titular na meta da seleção nacional, é outro pilar da equipe.
Antes da derrota para o Bayern de Munique, o Al-Ahly não perdia desde agosto de 2020. Até esta segunda-feira, eram 32 jogos, 25 vitórias e sete empates, além de 60 gols marcados e apenas dez sofridos.