Curitiba e Paraná - O conselheiro do Athletico, Fernando Azevendo, afirma ter sido barrado de entrar na Arena da Baixada no último sábado (16), antes do empate em 1×1 com o Cuiabá, pela Série B. Integrante do Conselho Deliberativo, Azevedo compartilhou um vídeo em suas redes sociais expondo a situação.

Fernando Azevedo, conselheiro do Athletico
Fernando Azevedo disse que precisou trocar a camisa para entrar no estádio antes do jogo. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Tudo começou quando ele foi impedido de acessar o estádio usando uma camiseta com a frase “Ele não”, em crítica ao presidente do clube, Mario Celso Petraglia. Conforme relatado no vídeo, a proibição teria vindo da “central” do Furacão, por determinação de uma funcionária na entrada.

“Agora, estou sendo proibido, barrado de entrar no estádio com uma camisa que diz: ‘Ele não’. Não quero mais esse presidente à frente do clube”, explicou Fernando.

Azevedo pediu para falar com um supervisor, mas ninguém apareceu. Ele então afirmou que tiraria a camiseta para conseguir entrar, mas deixou clara sua indignação:

“Somos livres para protestar. O estádio está gritando contra ele. (…) Dizem que o Athletico é o clube mais democrático do Brasil. Isso é democracia? Eu não posso protestar?”, concluiu.

Essa não é a primeira vez que o conselheiro sofre represálias do Athletico

Antes de ser barrado na entrada da Arena por vestir a camiseta de protesto contra Petraglia, Fernando Azevedo já havia enfrentado outro episódio de confronto com a diretoria.

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Em fevereiro, durante reunião do Conselho Deliberativo, o dirigente mandou que ele “calasse a boca” após questionamentos sobre transparência na gestão. A situação gerou forte reação do conselheiro e levou o caso ao Conselho de Ética.

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Além do episódio da camisa, Fernando Azevedo tem ocupado um papel ativo dentro do movimento “Nosso Athletico”, que cobra mais transparência financeira da diretoria. O grupo chegou a protocolar um documento com mais de 6.500 assinaturas — entre sócios, torcedores e conselheiros — em dezembro de 2024, solicitando uma resposta oficial da gestão.

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.