Curitiba - No próximo domingo (16), às 16h30, o Athletico encara a Ferroviária, na Fonte Luminosa, pela 37ª rodada da Série B, em duelo que pode valer o acesso do Furacão. 30 anos atrás, pouco menos de 200km de distância do palco do próximo compromisso, em Mogi Mirim, também no interior paulista, o Rubro-Negro carimbava sua volta à elite do Brasileirão em um cenário um pouco diferente, mas que pode ser usado como inspiração.

Time posado do Athletico de 1995
Em 1995 Furacão teve campanha impecável e subiu com dois jogos de antecedência. (Foto: Divulgação/Athletico)

No dia 10 de dezembro de 1995, o Athletico, então líder do quadrangular final da Série B, enfrentou o Mogi Mirim no estádio Wilson de Barros (hoje chamado Vail Chaves), e com um gol de Paulo Rink, aos 18 minutos do primeiro tempo, venceu por 1×0 e consolidou o acesso.

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Na época, os quatro times (além do Furacão e Mogi Mirim estavam Coritiba e Central-PE) faziam o quadrangular em turno e returno. Aquele duelo era válido pela quarta rodada e o Rubro-Negro chegou com sete pontos, contra três dos paulistas, quatro do Coxa e três dos pernambucanos. Com a vitória e o triunfo do Alviverde, o Athletico chegou aos dez pontos, três a mais que o rival e sete acima dos outros dois, cravando o retorno e consolidando o título na última rodada, ao golear o Central por 4×1.

Coincidências envolvem campanhas do Athletico

Desta vez, a situação é um pouco diferente, até por conta do novo formato da Série B, que não tem mais fases e é disputada nos pontos corridos. Vice-líder, o Furacão precisa vencer a Locomotiva e ainda torcer por dois tropeços entre Remo, Chapecoense, Criciúma, Goiás e Novorizontino. Isto para subir com uma rodada de antecedência.

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30 anos atrás, a volta à elite aconteceu com dois jogos de antecipação e com o Rubro-Negro dominando a fase final. Mas o fato de poder repetir o mesmo feito, se não na mesma cidade, mas no mesmo estado, é mais uma das coincidências que envolvem o clube nos três últimos anos em que esteve na segunda divisão (1995, 2012 e 2025).

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Além disso, mesmo com a oscilação ao longo de toda a competição, com o time figurando apenas sete rodadas no G4, a vaga na Série A pode vir de uma forma muito mais tranquila, diferentemente de 2012, por exemplo, quando entrou de fato na zona de acesso na 31ª rodada, mas esteve lá por 13 voltas no total. Porém, o acesso veio apenas na última rodada, no sufoco, ao contrário do que pode ser neste ano.

Campanha de 1995

A campanha da conquista do Athletico em 1995 foi quase perfeita. Foram, no total, 28 jogos, distribuídos em quatro etapas, com incríveis 20 vitórias, cinco empates e apenas três derrotas, com um aproveitamento de 75% dos pontos disputados.

Além disso, o time teve o artilheiro daquela edição, que foi o atacante Oséas, com 14 gols marcados, seguido por Cléber Arado, que estava no Mogi Mirim e viria para o Coritiba no futuro, com 12, e Paulo Rink, também do Furacão, com oito.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.