Curitiba - O técnico Odair Hellmann se mostrou inconformado com a arbitragem de Wilton Pereira Sampaio na derrota do Athletico por 1×0 para o Corinthians, nesta quarta-feira (27), na Arena da Baixada, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. O lance que gerou a revolta do treinador foi o gol anulado do Furacão, que poderia decretar um empate no duelo.

Odair Hellmann em treino do Athletico
Odair Hellmann, técnico do Furacão. (Foto: Jose Tramontin/Athletico)

Aos 23 minutos do segundo tempo, Viveros dividiu com o zagueiro do time paulista na área e caiu. A bola bateu em sua mão e acabou sobrando para Dudu, que chutou e viu Benavídez desviar para o gol. E foi justamente a mão do colombiano no início da jogada que levou Wilton a revisar o lance no VAR, anular o gol, e incomodar o comandante atleticano, que viu o camisa 9 ser empurrado e, consequentemente, cair com a mão na bola.

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“Ali dentro da partida, você fica até em dúvida em relação ao gol. Muitos falaram que foi gol, porque na minha visão foi um lance involuntário. Teve uma carga em cima do Viveros, por isso ele caiu. Se essa carga é para pênalti ou não, ele (árbitro) tem que analisar. Mas o Viveros recebe uma carga, cai no chão e não deu um tapa na bola porque quis. E não foi ele quem fez o gol, foi o Dudu. Então, na minha visão, foi gol. Mas eu sabia que teria problemas com esse árbitro assim que ele foi escalado”, afirmou Odair, em entrevista coletiva.

Técnico do Athletico aponta ‘rixa pessoal’

Após o apito final, o técnico do Athletico foi em direção ao trio de arbitragem e acabou sendo expulso. Segundo ele, nada demais foi dito a Wilton Pereira Sampaio, que mostrou o vermelho “porque queria mesmo”.

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“Sobre a expulsão, quero dizer uma coisa. Fiquei com uma vontade, mas isso temos que controlar. Atravessei o campo, baixei meus braços, fiquei distante e pedi para ele me explicar o lance do gol. Ele nervoso, sem me olhar nos olhos, falou rápido para sair dali. Eu disse ‘beleza’, virei as costas e ele me expulsou. Ele me expulsou porque queria mesmo, por uma situação pessoal e não por algo que aconteceu em campo”, desabafou o treinador do Furacão, que relembrou de uma situação envolvendo os dois em 2024.

Desentendimento com o árbitro vem da Arábia Saudita

No ano passado, Odair Hellmann era o técnico do Al Riyadh, da Arábia Saudita, no jogo que culminou no recorde de vitórias do Al Hilal, que na ocasião ganhou por 3×1 e chegou a 27 triunfos consecutivos. No entanto, a partida contou com polêmicas de arbitragem. E o dono do apito era justamente Wilton Pereira Sampaio.

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O Riyadh vencia por 1×0, quando no decorrer do duelo, quatro pênaltis foram assinalados pelo juiz brasileiro a favor do time de Jorge Jesus, Neymar e cia. O primeiro foi anulado pelo VAR, mas os outros três confirmados – um desperdiçado e outros dois originando gols do Al Hilal.

“Quando foi escalado esse cidadão, sabia que teria problema no jogo. Ele foi para a Arábia apitar um jogo que se o Al Hilal vencesse, bateria o recorde de vitórias. E ele deu quatro pênaltis e peguem os lances e vejam os pênaltis. Ele conseguiu ir lá e dar quatro pênaltis para o Hilal, que tecnicamente, não precisaria desses pênaltis para ganhar o jogo. Ele foi lá, errou, o que foi reconhecido pela federação árabe, e tem cometido bastante erros. E hoje foi mais um na conta dele”, cobrou Odair.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.