A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou os áudios do VAR referentes a dois lances polêmicos do duelo entre Corinthians e Athletico, pela Copa do Brasil de 2025, na última quarta-feira (10), na Neo Química Arena. As conversas revelam os bastidores da anulação do primeiro gol rubro-negro e da marcação do pênalti que originou o gol válido da equipe.

Na primeira análise divulgada, o VAR se concentra no tranco nas costas de um defensor corintiano no início da jogada que terminou com o gol do Athletico. Segundo os árbitros da cabine, o contato foi determinante para o deslocamento do jogador, o que, na interpretação da equipe, caracteriza falta ofensiva.
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Ainda durante a revisão, os árbitros destacam que não houve infração na parte inferior — ou seja, não houve toque com os pés ou joelhos — reforçando que a decisão foi baseada unicamente no empurrão nas costas
“Aqui, sim, tem um contato nas costas que é claramente falta no adversário. Eu te recomendo a revisão por um tranco nas costas. Após isso, o jogador de branco (Corinthians) perde a possibilidade de disputar a bola”, afirmou o árbitro de vídeo, Diego Pombo Lopez.
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A segunda conversa refere-se ao lance que resultou na marcação do pênalti para o Athletico. Após o cruzamento do lateral Léo Derik, a bola bateu na mão de Matheuzinho e o árbitro assinalou a penalidade.
A equipe do VAR revisou as imagens para determinar se o contato aconteceu dentro ou fora da grande área, mas admitiu não ter imagens conclusivas para definir com precisão a posição do jogador no momento da falta. E foi aí que gerou o diálogo controverso.
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“Eu tenho o sentimento que essa bola está fora, mas não são conclusivas. Davi, a situação é muito fina, eu preciso que você venha aqui me ajudar a avaliar. O lance não é conclusivo. Eu tenho o sentimento de que está fora, está bom? Mas é sentimento”, disse Pombo Lopez.
“Não, a gente não trabalha com sentimento, a gente vai trabalhar com imagem”, retrucou Davi de Olivera Lacerda.
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Diante da indefinição, o árbitro da partida foi até o monitor e também não conseguiu concluir se o toque foi dentro ou fora da área. Sem imagens conclusivas, a decisão foi manter a marcação de campo.
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