Curitiba - O Coritiba enfrenta o desafio de transformar o domínio estatístico e o volume de jogo em resultados fora de casa, fundamentais para se manter firme na disputa pelo acesso à elite do futebol brasileiro. Com partidas que oscilaram entre boas vitórias, um empate apático e derrotas dolorosas, o time precisa ajustar sua consistência como visitante para não desperdiçar pontos importantes na tabela e seguir no G4 (hoje é o quarto colocado).

Vini Paulista fez o gol do Coritiba contra o Criciúma
Vini Paulista comemora o gol da vitória fora de casa sobre o Criciúma. Expectativa no clube é de conseguir mais triunfos como visitante. (Foto: Gabriel Thá/Coritiba)

Hoje o Coxa é o quarto melhor visitante, com duas vitórias, um empate e três derrotas, somando um aproveitamento fora de casa de 39% dos pontos disputados. O próximo teste acontecerá no domingo (15), diante do Atlético-GO. A partida, válida pela 12ª rodada da Série B 2025, será realizada às 16h, no estádio Antônio Accioly, em Goiânia.

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Os dados estatísticos usados na análise do desempenho do time longe do Couto Pereira, até o momento, foram retirados do site Sofascore, especializado no assunto.

Vitórias fora de casa, mesmo com segundo tempo ruim

Nas vitórias sobre a Chapecoense (2×1) e o Criciúma (1×0), o Coritiba mostrou capacidade de ser cirúrgico como visitante. Na estreia longe do Couto Pereira, contra a Chapecoense, mesmo com menor posse de bola (46,1%) e menos finalizações (14 contra 24), a equipe foi letal nos momentos certos, garantindo os três pontos com uma defesa eficiente (cinco defesas) e aproveitando as oportunidades criadas. O jogo ocorreu em 12 de abril.

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Na partida diante do Criciúma, no dia 10 de maio, o time teve leve vantagem na posse (52,1%) e soube neutralizar o adversário com seis defesas pontuais. Aproveitou a única chance clara com Vini Paulista para balançar as redes e conquistar a vitória por 1×0.

Empate apático em Ribeirão Preto

No empate sem gols contra o Botafogo-SP, na última terça-feira (5), o Verdão dominou a posse de bola (61%), criou mais oportunidades (9 finalizações contra 7) e teve quase o triplo de escanteios (8 a 3). Apesar disso, o time pecou nas finalizações (apenas 4 no alvo), evidenciando dificuldades para transformar o controle da partida em vantagem no placar.

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De amplo domínio a caos total: as derrotas do Coritiba fora de casa

Nas derrotas para Remo (1×0), Ferroviária (2×1) e Goiás (1×0), o Coxa oscilou entre ser um time dominante que não soube converter a posse em gols e uma equipe vulnerável em momentos decisivos.

Contra o Remo, mesmo com 64,2% de posse e 22 finalizações, o time não conseguiu marcar e sofreu um gol em uma das poucas chegadas do adversário. Apesar do domínio, a equipe saiu derrotada em Belém, no dia 21 de abril.

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Diante da Ferroviária, o Coxa teve bom desempenho no primeiro tempo, abrindo o placar aos 18 minutos com Gustavo Coutinho. Entretanto, na etapa final, a equipe cedeu espaços, permitindo a virada com dois gols de Carlão. O placar final de 2×1 foi registrado no dia 2 de maio.

Já contra o Goiás, no dia 10 de maio, o Coritiba teve, talvez, sua pior atuação como visitante na competição. Apático durante toda a partida, o time sofreu pressão do adversário desde o início e cedeu oportunidades que garantiram a vitória do time goiano.

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