Curitiba - O Coritiba e a Defensoria Pública do Paraná uniram forças em uma campanha de cidadania que promove o reconhecimento voluntário de paternidade. A ação, chamada “Meu Pai Tem Nome”, oferece exames de DNA e registros gratuitos para a população em situação de vulnerabilidade social e conta com o apoio do clube para ampliar o alcance da iniciativa.

A campanha será divulgada com força durante a partida entre Coxa e Chapecoense, na próxima sexta-feira (8), no Couto Pereira, pela 21ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O objetivo é usar o alcance do futebol para conscientizar torcedores sobre a importância da paternidade responsável e divulgar o serviço prestado pela Defensoria.
Durante o jogo, o Alviverde divulgará a ação em seus canais e também cederá espaço para a equipe da DPE-PR orientar os torcedores sobre como participar da campanha. Além disso, o Coxa promoverá conteúdos informativos nas redes sociais, reforçando seu papel como agente ativo de transformação social.
“Recebemos com muito carinho esse convite da Defensoria Pública. O Coritiba entende o seu papel na sociedade e está sempre disposto a colaborar com iniciativas que impactam positivamente a vida das pessoas”, destacou Lucas de Paula, CEO do clube. “Essa é uma causa nobre. A sociedade pode contar com o Coritiba para seguir ajudando na transformação da nossa cidade, do nosso estado e do nosso país”
A parceria entre futebol e cidadania busca alcançar principalmente os homens que acompanham o clube, levando a mensagem de que reconhecer a paternidade é um ato de responsabilidade e afeto.
Como funciona a campanha abraçada pelo Coritiba
A campanha “Meu Pai Tem Nome” oferece atendimento jurídico gratuito, incluindo registro de paternidade e realização de exame de DNA, para famílias com renda de até três salários mínimos. O serviço é coordenado nacionalmente pelo Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege) e neste ano ocorre em mais de 20 estados do Brasil.
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No Paraná, a campanha já soma 458 cadastros desde o início de julho. Os interessados devem preencher o formulário online no site da Defensoria. Após o cadastro, a equipe entra em contato para solicitar documentação e verificar os critérios de atendimento. Quando necessário, é agendada a coleta do exame — sempre com o consentimento de todos os envolvidos.
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Também são aceitos casos de vínculo socioafetivo e de reconhecimento pós-morte, desde que familiares estejam dispostos a colaborar com o exame.
Como participar:
- Formulário de inscrição: clique aqui
- Para mais informações: defensoriapublica.pr.def.br