Curitiba - Uma semana após anunciar o desligamento de Mozart, o Coritiba começa a chegar ao desfecho da busca por um novo treinador. A tendência é que Fernando Seabra seja anunciado em breve, após analisar o mercado e definir o padrão em busca do comandante.

Fernando Seabra em jogo do Red Bull Bragantino
Seabra comandou o Red Bull Bragantino até a 30ª rodada da Série A. (Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino)

Desde o último sábado (29), a diretoria passou a fazer reuniões e levantar nomes. O favorito era Roger Machado, mas o alto salário impediu que as negociações seguissem. A partir daí, o Coxa partiu para o plano B, e algumas opções eram Seabra e Thiago Carpini.

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O atual técnico do Juventude chegou a ser fortemente considerado, por já ter trabalhado na Série A por São Paulo e Vitória, além do time gaúcho. No entanto, o fato de ele seguir trabalhando até este domingo (7) no atual clube o fez ser descartado.

Perfil que Coritiba busca

Inicialmente, o Coritiba não tinha tanta pressa em acertar com um treinador. O prazo estipulado era algo até 15 ou 17 de dezembro. No entanto, a necessidade de iniciar o planejamento e buscar reforços fez com que os planos mudassem. E aí Fernando Seabra ganhou ainda mais força.

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Ele já era o plano B do Alviverde, inclusive tenho sido procurado ao longo da semana. Jovem, estilo de jogo semelhante ao que Mozart considerava ideal – o que facilitaria na adaptação do elenco – e também por ter experiência na Série A.

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Em 2024, ele trabalhou no Cruzeiro e no final da temporada acertou com o Red Bull Bragantino, livrando o clube do rebaixamento. Neste ano, seguiu no time paulista, sendo desligado no final de outubro.

Além disso, é um velho conhecido do head desportivo do Coxa, William Thomas. Os dois trabalharam juntos no Athletico em 2020, quando Seabra era técnico do sub-17.

Experiência na Série A

Em dois anos, o técnico comandou Raposa e Massa Bruta na elite, totalizando 64 confrontos, com 24 vitórias, 16 empates e 24 vitórias, um aproveitamento de 45,8% dos pontos disputados.

Tanto no Cruzeiro, quanto no Red Bull Bragantino, o treinador teve um perfil de resultados parecidos. Começo positivo, mas sem manter a regularidade e queda drástica no final.

Em 2025, o time paulista chegou a ser terceiro colocado na 13ª rodada, a três pontos da liderança. Porém, depois foram 13 pontos somados em 17 jogos, chegando a ficar cinco pontos da zona de rebaixamento.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.