Curitiba - Depois de um novo vexame na Copa do Brasil, quando empatou em 2×2 e foi eliminado nos pênaltis pelo Ceilândia-DF, o Coritiba chegou a cinco gols sofridos nos últimos quatro jogos que disputou. Mas como a defesa, que até o empate em 1×1 contra o Operário, havia sido vazada apenas uma vez, sofreu tanto nas últimas partidas?

Lance de Maringá x Coritiba, pelo Campeonato Paranaense 2025
Coxa levou dois gols do Maringá no jogo de ida das quartas de final do Paranaense. (Foto: Fernando Teramatsu/Maringá)

De todo modo, um dado que já chamava atenção anteriormente, voltou a se repetir: o fato de que, até este momento na temporada, todas as vezes que as redes defendidas pelo Coxa foram balançadas, sob o comando de técnico Mozart, o time não ganhou. Isto aconteceu na derrota por 1×0 para o Cascavel, no empate em 1×1 com o Operário, na derrota por 2×0 para o Maringá e no empate em 2×2 contra o Ceilândia.

Na penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Paranaense, contra o Fantasma, o Alviverde sofreu o empate aos 32 minutos do segundo tempo, após ser pressionado na saída de bola e perder a posse. Rodrigo Rodrigues encontrou um chute de rara felicidade e furou o defesa de Pedro Morisco, que já havia pegado um pênalti anteriormente. Inclusive, o goleiro salvou o time coxa-branca de ser vazado também contra o Paraná Clube, quando voltou a pegar um pênalti.

Bola área do Maringá revelou problemas antigos do Coritiba

Uma situação que em temporadas passadas já levava preocupação para a torcida eram as bolas alçadas na área do Coxa e, no jogo contra o Maringá, isso voltou a ser evidente. Os dois gols que a equipe sofreu vieram de cobrança de escanteio e, concidentemente, marcados pelo mesmo atleta.

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No primeiro, Max Miller subiu mais alto que a defesa, cabeceou, acertou a trave e, após ninguém da defesa aparecer no rebote, aproveitou para empurrar para dentro do gol. Pouco tempo depois, o mesmo Max Miller aproveitou a defesa do goleiro Pedro Morisco, também após cobrança de escanteio, e ampliou o marcador.

Golaço e infiltração do Ceilândia marcaram eliminação do Coritiba

Contra o Gato Preto a bola aérea não foi o principal problema do jogo. Os donos da casa abriram o marcador com um golaço de bicicleta de Felipe Clemente. Poucos minutos depois, Lucas Ronier empatou o jogo, mas Felipe Clemente voltou a deixar o Ceilândia na frente ao antecipar o defensor do Coritiba e cortar o cruzamento para o fundo das redes.

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A equipe só não foi eliminada nos 90 minutos, porque Bianqui empatou o jogo nos acréscimos, contudo, nos pênaltis, Pedro Morisco não conseguiu repetir as defesas que fez contra Paraná Clube e Operário, e a equipe acabou eliminada após Filipe Machado e Lucas Ronier perderem suas cobranças.

Agora, Mozart e seus comandados tem menos de uma semana para juntar os cacos e entender quais foram os problemas, seja na bola aérea ou no psicológico da equipe ao sair atrás do marcador, para organizar a casa e receber o Maringá, na missão de reverter a vantagem do Dogão e sair classificado do Couto Pereira, contando com uma vaga na Copa do Brasil de 2026.