Curitiba - No clássico com o Athletico, no último domingo (19), no Couto Pereira, o Coritiba jogou mais de 60 minutos com um a menos, após o lateral-esquerdo Bruno Melo ter sido expulso, aos 36 do primeiro tempo. Mesmo assim, o time soube lidar com a desvantagem e segurou o empate em 0x0. Algo que, na verdade, não vem sendo problema para os comandados do técnico Mozart.
Esta foi a quarta vez nesta Série B que o Coxa viu um jogador receber cartão vermelho ao longo do confronto e em nenhuma delas foi derrotado. Foram duas vitórias (2×1 sobre Chapecoense e Vila Nova) e dois empates (0x0 com Remo e com o Furacão).
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Sobre a questão de jogar com um menos, o técnico Mozart explicou que foi necessário marcar com oito jogadores na linha defensiva. Além disso, exaltou a entrega dos jogadores que disputaram a partida com um a menos cerca de oitenta minutos.
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“Contra o Remo, eles jogavam diferente do Athletico, marcamos praticamente com sete aquele jogo e agora com oito, pelo fato das infiltrações do Patrick e depois o Leozinho e o Luiz (Fernando). Mas o comportamento foi exemplar e nós não abdicamos de jogar. Tivemos um comportamento realmente de time, como tem que ser. Os jogadores tiveram que dar um 10% a mais pra equilibrar um jogador a menos. Quem iniciou e quem entrou durante o jogo teve um papel importante”, explicou ele.
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Mozart amenizou o cartão vermelho
Apesar da estratégia ter mudado por conta de Bruno Melo, o treinador saiu em defesa do lateral. Ele também relembrou que da época de jogador, e dando risadas, contou que também recebia cartões vermelhos.
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“É óbvio que o Bruno saiu se lamentando e fez falta para nós, mas o Bruno é um cara fantástico (…) Quando jogava, fui expulso algumas vezes. São coisas que infelizmente acontecem. Graças a Deus nós conseguimos sustentar”, disse.
Expulsos são do setor defensivo do Coritiba
Curiosamente, os quatro expulsos em campo são jogadores do setor defensivo. Além de Bruno Melo, o goleiro Pedro Morisco (contra o Remo), o lateral-direito Alex Silva (contra a Chapecoense) e o volante Filipe Machado (diante do Vila Nova) foram os advertidos.
Em todas as situações, Mozart mexeu na formação em campo, recompondo o Coritiba, mas sem abrir mão de ter peças ofensivas, justamente na tentativa de explorar os contra-ataques, o que acabou dando certo contra o Vila, fora de casa.
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Felipe Valente é especialista em matérias de Esporte, em especial trazendo informações sobre o que repercute na internet sobre times do Paraná, do Brasil e do Mundo.
