Curitiba - Apesar da boa campanha na Série B, com sete pontos conquistados em três jogos, o Coritiba já encontrou um ponto fraco nestas primeiras rodadas. Especialmente nas partidas no Couto Pereira. Tanto na vitória por 1×0 sobre o Vila Nova, quanto no empate em 0x0 com o Novorizontino, um mesmo cenário se repetiu: a dificuldade em criar jogadas.

Lance de Coritiba x Novorizontino, pela Série B
Mesmo com um a mais todo o segundo tempo, Coxa foi ineficaz ofensivamente (Foto: Ozzair Jr/Novorizontino)

Contra os goianos, na primeira rodada, a vitória só veio nos acréscimos, com um gol de pênalti marcado por Josué. Já diante dos paulistas, as finalizações foram ainda mais escassas, mesmo com o adversário jogando com um a menos desde o final do primeiro tempo.

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Um sinal de alerta para o Coxa, que certamente vai encontrar mais times atuando da mesma maneira no Alto da Glória nas outras 17 partidas que o Alviverde fará como mandante. E desperdiçar pontos em casa nesta Série B pode ser crucial na briga pelo acesso.

Torcida do Coritiba vem fazendo sua parte

Nas duas partidas, o torcedor do Coritiba fez a sua parte e compareceu em bom número no Couto Pereira. Primeiro, com mais de 25 mil pagantes, depois, com 22 mil. Os dois maiores públicos desta Série B até aqui. Só que a paciência da torcida foi testada nestes duelos.

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Após o jogo da última quarta-feira (16), os coxas-brancas se incomodaram com a atuação irregular e vaiaram muito o time. Algo que só não aconteceu contra o Vila Nova pela vitória no final. Mas nada que preocupe o técnico Mozart, que não acredita que a mobilização vá diminuir.

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“Quem é o líder da Série B? E depois? Então somos o segundo na Série B. Enquanto estivermos no G4, se fosse novembro, estaríamos na Série A. E se estivermos no G4 o torcedor vai vir nos prestigiar e isso só depende de nós“, apontou o treinador.

Próximo confronto em casa

Agora, o Coritiba só volta a campo no Alto da Glória no dia 26, quando recebe o Operário. Até lá, o time vai enfrentar o Remo, segunda-feira (21), no Mangueirão. E esse jogo em Belém vai ser um termômetro para saber qual será o público na rodada seguinte.

Se chegar no G4 ou até mesmo na liderança, o apoio será mantido. Caso contrário, um novo tropeço pode reviver a desconfiança do torcedor, que embora esteja apoiando, olha com dúvidas para esse grupo, que até agora não convenceu em 2025.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.