Curitiba - Depois de um início animador, com duas vitórias nas duas primeiras rodadas, o Coritiba caiu de rendimento na Série B e somou apenas um ponto nos últimos dois jogos. E nesses dois compromissos o ataque passou em branco, no empate em 0x0 com o Novorizontino e na derrota por 1×0 para o Remo. Uma situação que liga um sinal de alerta no Coxa, que vem se mostrando ineficiente na hora de concluir as jogadas.

Até aqui, nestes quatro jogos, o Alviverde já finalizou 60 vezes, o que dá uma media de 15 chutes a gol por partida. Ou seja, o time vem criando, e com consistência, ao longo dos 90 minutos. Mas não vem aproveitando as chances. A média é de 20 conclusões para conseguir marcar um gol.
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Contra o Remo, por exemplo, foram 22 finalizações, mas o Coritiba não balançou as redes do adversário. E essa inoperância acabou custando caro. Um problema que o próprio técnico Mozart admitiu após a partida no Mangueirão.
“Faltaram os gols. Criamos bastante chances, mas falta sermos mais efetivos e espero que isso aconteça já a partir do próximo jogo”, apontou o treinador, em entrevista à rádio Transamérica.
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Ataque é o ponto fraco do Coritiba na Série B
À exceção do duelo com a Chapecoense, a situação já se mostrava preocupante contra o Vila Nova, por exemplo, mesmo com a vitória por 1×0. Foram 13 finalizações ao longo de todo o jogo, mas o gol só veio nos acréscimos, em cobrança de pênalti.
Uma dificuldade que foi só aumentando de uma rodada para outra. Diante do Novorizontino, por exemplo, a equipe não conseguiu sequer aproveitar o fato de jogar praticamente 60 minutos com um jogador a mais, sendo o confronto com menos chances criadas – 11 no total.
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Perda de opções pode explicar queda de rendimento
Um ponto que pode explicar essa queda de rendimento do Coritiba são os problemas por conta de lesão. A cada rodada, o Coxa foi perdendo peças importantes. Iniciou a Série B sem Everaldo. Depois, perdeu Dellatorre, artilheiro da equipe na temporada, com seis gols.
Por fim, o desfalque ficou por conta de Nicolas Careca, que já marcou um gol na segunda divisão, contra a Chapecoense, e foi titular nas três primeiras rodadas. Com isso, Mozart acabou ficando com poucas opções, a ponto de, em Belém, ter improvisado o meia Wallisson no setor, tendo apenas Ruan Assis e Júnior Brumado à disposição no banco de reservas.
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O próximo desafio do Alviverde é contra o Operário, sábado (26), às 16h, no Couto Pereira. E o time precisa voltar a balançar as redes para se reencontrar com as vitórias e encostar no G4. Para isso, o setor ofensivo terá que melhorar o desempenho, ou ao menos caprichar nas finalizações e aproveitar as chances criadas.
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