Curitiba - Depois de um início animador, com duas vitórias nas duas primeiras rodadas, o Coritiba caiu de rendimento na Série B e somou apenas um ponto nos últimos dois jogos. E nesses dois compromissos o ataque passou em branco, no empate em 0x0 com o Novorizontino e na derrota por 1×0 para o Remo. Uma situação que liga um sinal de alerta no Coxa, que vem se mostrando ineficiente na hora de concluir as jogadas.

Coritiba e Remo se enfrentaram pela Série B 2025.
Coritiba e Remo se enfrentaram pela Série B 2025. (Foto: JP Pacheco/Coritiba)

Até aqui, nestes quatro jogos, o Alviverde já finalizou 60 vezes, o que dá uma media de 15 chutes a gol por partida. Ou seja, o time vem criando, e com consistência, ao longo dos 90 minutos. Mas não vem aproveitando as chances. A média é de 20 conclusões para conseguir marcar um gol.

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Contra o Remo, por exemplo, foram 22 finalizações, mas o Coritiba não balançou as redes do adversário. E essa inoperância acabou custando caro. Um problema que o próprio técnico Mozart admitiu após a partida no Mangueirão.

“Faltaram os gols. Criamos bastante chances, mas falta sermos mais efetivos e espero que isso aconteça já a partir do próximo jogo”, apontou o treinador, em entrevista à rádio Transamérica.

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Ataque é o ponto fraco do Coritiba na Série B

À exceção do duelo com a Chapecoense, a situação já se mostrava preocupante contra o Vila Nova, por exemplo, mesmo com a vitória por 1×0. Foram 13 finalizações ao longo de todo o jogo, mas o gol só veio nos acréscimos, em cobrança de pênalti.

Uma dificuldade que foi só aumentando de uma rodada para outra. Diante do Novorizontino, por exemplo, a equipe não conseguiu sequer aproveitar o fato de jogar praticamente 60 minutos com um jogador a mais, sendo o confronto com menos chances criadas – 11 no total.

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Perda de opções pode explicar queda de rendimento

Um ponto que pode explicar essa queda de rendimento do Coritiba são os problemas por conta de lesão. A cada rodada, o Coxa foi perdendo peças importantes. Iniciou a Série B sem Everaldo. Depois, perdeu Dellatorre, artilheiro da equipe na temporada, com seis gols.

Por fim, o desfalque ficou por conta de Nicolas Careca, que já marcou um gol na segunda divisão, contra a Chapecoense, e foi titular nas três primeiras rodadas. Com isso, Mozart acabou ficando com poucas opções, a ponto de, em Belém, ter improvisado o meia Wallisson no setor, tendo apenas Ruan Assis e Júnior Brumado à disposição no banco de reservas.

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O próximo desafio do Alviverde é contra o Operário, sábado (26), às 16h, no Couto Pereira. E o time precisa voltar a balançar as redes para se reencontrar com as vitórias e encostar no G4. Para isso, o setor ofensivo terá que melhorar o desempenho, ou ao menos caprichar nas finalizações e aproveitar as chances criadas.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.