Curitiba - Após o empate com o Amazonas por 1×1, pela última rodada do primeiro turno da Série B, o técnico Mozart, do Coritiba, avaliou o desempenho do time. O treinador lamentou a sequência de três jogos sem vencer, mas lembrou que não foi à toa que o time chegou na segunda colocação na classificação.

“A frustração existe nessa reta final, mas não posso apagar o que foi feito até agora. O Coritiba tem um problema que, quando não se vence, ninguém mais presta e eu vejo o futebol de maneira diferente”, argumentou o técnico, em entrevista coletiva.
Apesar da sequência ruim recente ter sido em jogos contra equipes que brigam para não cair, Mozart lembrou que esses times estão se reestruturando e vivem uma crescente. “Mesmo assim, ficamos devendo e sabemos disso”, admitiu.
No entanto, o técnico do Coritiba lembrou que só o trabalho nos treinamentos é a solução para corrigir esses problemas e voltar a vencer. Sem drama.
“Sofremos uma oscilação, não gostaríamos, mas acontece com todas as equipes. Não existe drama, não existe fantasma, a única forma de voltar a vencer é trabalhando e corrigindo os nossos erros”, alertou, lembrando que no segundo turno serão 10 jogos no Couto Pereira.
+ Opinião- Coritiba 1×1 Amazonas: “modo Mozart” não resiste à falta de presença ofensiva
Alerta ligado no Coritiba
Apesar do Coxa estar no G4, Mozart admitiu que a luz de alerta nunca desligou. “O sinal de alerta está ligado 24 horas, todos os dias, ganhando, perdendo ou empatando. E quando ganha liga ainda mais. O treinador não pode ficar tranquilo um segundo, faz parte da minha função”, admitiu.
Empate veio com Coritiba ansioso
Ao analisar o empate em casa, Mozart admitiu que o time falhou no posicionamento no gol do Amazonas. Mas o que mais o treinador lamentou foi a ansiedade que o time demonstrou em campo.
+ Veja quem são os 11 clubes confirmados na Taça FPF
“Estávamos um pouco ansiosos demais, fugindo da nossa caraterística de ter mais o controle, de exigir uma marcação maior do adversário”, argumentou.
“Com a bola poderíamos ter mais paciência, queríamos acelerar em alguns momentos. Assim você gera menos desconforto físico e desgaste mental do adversário. Temos que melhorar isso e ter mais cuidado nos contra-ataques”, resumiu Mozart.