Curitiba - Depois de ter suas melhores atuações da temporada na derrota por 1×0 para o Remo e na vitória por 2×0 sobre o Operário, o Coritiba não manteve o mesmo desempenho e acabou sofrendo a derrota por 2×1 para a Ferroviária, na última sexta-feira (2). Em comum nos três jogos, o ótimo desempenho nos 45 minutos iniciais, mas uma queda na etapa final.

Lance de Ferroviária x Coritiba, pela Série B
Coxa sofreu apagão no segundo tempo na Fonte Luminosa. (Foto: Luis Miguel Ferreira / Ferroviária SAF)

A diferença entre os três duelos é que em Belém o Coxa levou o gol no final do primeiro tempo e não reagiu, contra o Fantasma, construiu boa vantagem e depois não foi pressionado, e em Araraquara, a equipe fez 1×0 no primeiro tempo, poderia ter ampliado o placar, mas acabou sendo dominado e levou a virada no segundo tempo.

E justamente essa queda de rendimento na volta do intervalo, aliada à derrota na rodada passada, revive um ‘trauma’ que o torcedor alviverde criou na Série B do ano passado: as derrotas após sair vencendo.

No ano passado, Coritiba sofreu cinco viradas

Em 2024, em meio à péssima campanha na segunda divisão, o Coritiba, das 16 derrotas que acumulou, cinco foram de virada. Ou seja, o time chegou a sair na frente no placar, mas não conseguiu sustentar a vantagem e saiu de campo sem nenhum ponto.

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Foi assim contra CRB, no primeiro turno, e Operário, América-MG, Paysandu e Chapecoense, no segundo turno. Em todos, tropeços por 2×1 e jogando fora de casa, exatamente da mesma forma como foi com a Ferroviária.

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Esta foi apenas a primeira vez nesta Série B que o Coxa saiu na frente no placar e não conseguiu sustentar a vantagem. Questionado sobre a questão, Mozart evitou fazer comparações com o que aconteceu no ano passado e preferiu ressaltar a produção do time mesmo atuando fora de casa.

Eu não vou falar do ano passado, eu não estava aqui e seria antiético. Aconteceu, é doloroso tomar uma virada onde você teve uma superioridade no primeiro tempo. Mas isso acontece e vamos corrigir. É bom frisar que estou aqui para defender meus jogadores, o que eles produziram fora de casa, pelo segundo jogo seguido“, apontou ele, em entrevista à rádio Transamérica.

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.