Curitiba - Com apenas uma vitória em quatro jogos, o Coritiba volta a sofrer com um velho problema na Série B: o desempenho como visitante. Os números fora do Couto Pereira são um problema constante desde 2011, seja na primeira ou segunda divisão. As exceções foram 2019 e 2021, justamente nos anos em que conseguiu o acesso.

Lance de Goiás x Coritiba, pela Série B
Na última partida longe de casa, Coxa teve sua pior atuação e perdeu para o Goiás. (Foto: JP Pacheco/Coritiba)

Mas, historicamente, o Coxa vem sofrendo longe dos seus domínios e 2025 vai seguindo a cartilha. Apesar de ter vencido logo no primeiro jogo como visitante – 2×1 sobre a Chapecoense -, emendou, na sequência, três derrotas consecutivas.

E a situação até poderia ser melhor, pois em termos de desempenho, o Alviverde teve bons momentos como visitante. Diante do Remo se impôs, pressionou, mas desperdiçou muitas chances, levou um gol no final do primeiro tempo e perdeu por 1×0. Contra a Ferroviária saiu na frente, mas sofreu a virada. Até por isso, o técnico Mozart, embora admita que o retrospecto é ruim, não vê o rendimento fora de casa como o grande problema.

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“No último jogo (1×0 para o Goiás) não deixamos uma impressão boa, o segundo tempo contra a Ferroviária foi ruim, mas no primeiro foi um nível importante, contra o Remo foi o nosso melhor jogo até aqui, vencemos a Chapecoense… É uma competição dura, sabemos que cada jogo tem suas particularidades e precisamos melhorar especialmente do primeiro para o segundo tempo“, disse o comandante coxa-branca.

Adversário do Coritiba atravessa péssimo momento.

O Coritiba terá a chance de reverter este quadro na próxima segunda-feira (26), quando enfrenta o Criciúma, às 19h, no Heriberto Hulse, pela nona rodada da Série B. O Tigre, até aqui, é apenas o 16º colocado, com seis pontos, fora da zona de rebaixamento apenas pelo saldo de gols.

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Além disso, a equipe catarinense vem de cinco partidas sem vencer na Série B, com três empates e duas derrotas, sem contar a goleada por 6×0 para o Rd Bull Bragantino, na Copa do Brasil. Nada que faça Mozart acreditar que o duelo será fácil.

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Eu não caio na armadilha de olhar para a tabela. Vamos enfrentar o Criciúma, que é um time que vem da Série A e faz jogos duros dentro de casa”, analisou o treinador.

Desempenho ruim no Heriberto Hulse

Historicamente, o Coxa tem dificuldades de jogar no Heribrto Hulse. Em 15 confrontos, foram apenas três vitórias, com quatro empates e oito derrotas. A última vez que ganhou foi em 2003, quando fez 3×2 no Criciúma, em meio à sua melhor sequência lá, com duas vitórias (com direito a um 5×1 pela Copa Sul de 1999), e dois empates (0x0 em 1996 e 3×3 em 2004).

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.