Cuca analisou apenas nesta quarta-feira a derrota do Santos por 1 a 0 para o Palmeiras no último sábado, no Maracanã, pela final da Libertadores da América.

Como foi expulso durante a decisão, o técnico não foi autorizado pela Conmebol a conceder entrevista coletiva e foi substituído pelo auxiliar Cuquinha.

“Eu tenho muito orgulho desses meninos. É difícil assimilar ainda a dor do sábado, não pude dar entrevista pela expulsão. Perdemos Libertadores num jogo que nosso goleiro não fez uma defesa. Na história do Libertadores, difícil encontrar uma final sem o goleiro fazer uma defesa. Faz parte do amadurecimento, por mais duro que seja o golpe. Não tem coitadinho, é trabalhar e provar todo dia como hoje. Estávamos de ânimos retomados mesmo com desfalques e jogamos igual, buscando 3 a 3 com um a menos. Meninos estão de parabéns. Torcedor santista deve ter orgulho desses meninos”, disse Cuca, após o empate em 3 a 3 com o Grêmio, em Porto Alegre.

Cuca foi expulso instantes antes de Breno Lopes fazer o gol do Palmeiras aos 53 minutos do segundo tempo. O treinador, porém, não vê relação entre os fatos.

“Acho que não. Treinador sair expulso, da maneira injusta que eu saí, e se eu fizesse eu falaria… Não fiz nada. Dominei uma bola como sempre faço e quando me abaixei o jogador (Marcos Rocha) estava em cima e eu caí. Ele não fez o suficiente também para essa celeuma que o árbitro criou. E eu fui expulso. Não tomamos gol porque treinador foi expulso, foi coincidência horrível. Nada a ver com desestabilizar time”, avaliou.

O Santos é o oitavado colocado no Brasileirão, com 46 pontos, e busca a vaga na próxima edição da Libertadores. O Peixe tem cinco compromissos pela frente: Atlético-GO (fora), Coritiba (casa), Corinthians (casa), Fluminense (casa) e Bahia (fora).