Curitiba - Como não poderia ser diferente, as críticas do presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia, ao técnico Cuca repercutiu nacionalmente, a ponto do treinador se manifestar e se defender das acusações.

Cuca, técnico do Atlético-MG, relembrou história no Athletico
Atualmente Cuca trabalha no Atlético-MG, mas acredita que se fosse ouvido, estaria ainda no Furacão. (Foto: Pedro Souza/Atlético-MG)

Atualmente no Atlético-MG, ele negou que tenha pedidos atletas extremamente caros e ainda afirmou que o grupo podia brigar até pelo título do Brasileirão, se viessem contratações pontuais. “Ele que não quis”, disse, em entrevista ao ge.globo.

Cuca afirmou que pediu três nomes, mas que em nenhum momento partiu dele a ideia de trazer os atacantes Dudu, então no Palmeiras, e Gabigol, do Flamengo. Segundo ele, estas peças foram ideias do ex-CEO do Furacão, Alexandre Leitão, pensando em um projeto de ano de centenário.

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Quem falou mais em Gabigol e Dudu foi o (Alexandre) Leitão. Era um dos projetos do centenário, assim como o Santos está fazendo com o Neymar. Ele mesmo se paga, seria uma coisa curta. Todos os outros nomes eram viáveis, dentro do orçamento. Tenho certeza que as coisas seriam diferentes e eu estaria aí (no Athletico)”, afirmou ele.

Quem Cuca queria no Athletico?

De acordo com o treinador, os nomes pedidos foram o zagueiro Jamerson, do Grêmio, mas então no Atlético-MG, e os atacante Erick Pulga, que estava no Ceará e acertou com o Bahia, e Keno, do Fluminense. Na opinião do treinador, os três seriam suficientes para fazer o Rubro-Negro brigar pelo título ou vaga na Libertadores, mas esbarraram na negativa de Petraglia.

Eram jogadores totalmente viáveis de trazer e ele (Petraglia) se negou. O erro não foi ter me levado, o erro foi não ter em nenhum momento me ouvido, assim como ele faz com todos. Tenho certeza que, com estes três nomes, disputaríamos o título ou no mínimo uma vaga à Libertadores ao final da temporada. O time era bom, faltava elenco, eu sempre falei isso”, garantiu Cuca.

Defesa de Fernandinho

Por fim, o comandante do Galo saiu em defesa do volante Fernandinho, que também foi atacado pelo presidente do Athletico por ter acabado com a concentração do time nos jogos em Curitiba, o que, para o dirigente, também teve peso no rebaixamento. Segundo o técnico, o que Petraglia fez foi transferir a responsabilidade pela queda do Furacão.

É uma sacanagem muito grande culpar o Fernandinho, com a história que ele tem dentro do futebol e do Athletico. Culpar um jogador é transferência de responsabilidade”, completou.