O Santos deixou o gramado do estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, com um gosto de derrota após uma má atuação do time, principalmente no primeiro tempo, e com um gol sofrido no último lance de jogo, que definiu o empate por 1 a 1 com o Bragantino.

Na análise do auxiliar Cuquinha, que comandou a equipe neste domingo devido a internação do técnico Cuca, diagnosticado com covid-19, os primeiros 45 minutos foram inadmissíveis, mas pela etapa completar, o Peixe merecia sair vencedor.

“O primeiro tempo foi horrível, muito abaixo, até os próprios jogadores estavam se cobrando no intervalo, porque não é normal fazer um primeiro tempo tão ruim. A gente só torcia para terminar e corrigir. No segundo melhorou um pouco, tivemos o controle do jogo, não que tivesse sido um grande segundo tempo, mas a gente teve o controle e foi penalizado com um gol no final”, analisou em coletiva.

Insatisfeito com o desempenho dos 11 jogadores que iniciaram a partida, Cuquinha promoveu três mudanças na volta do intervalo. Arthur Gomes, que substituiu o suspenso Marinho, Jean Mota e Madson deram lugares para Lucas Braga, Lucas Lourenço e Pará.

“As mudanças foram para mudar principalmente a nossa postura, que não foi boa no primeiro tempo. Se pudesse, eu trocaria mais. A gente não se encontrou. Mas no segundo tempo, acho que fizemos um jogo controlado, com exceção daqueles últimos dois minutos, que foram aquelas bolas na áreas, que a gente sabe que pode acontecer alguma coisa e deu…”, disse.

O irmão de Cuca ainda comentou sobre a sensação de levar um tento decisivo nos minutos finais de uma partida.

“Qualquer empate do jeito que foi a dor é enorme. Tomar gol aos 49, aos 50 minutos é inadmissível. A gente tem que trabalhar mais, trabalhar a cabeça para isso não acontecer mais”, finalizou.