O curitibano Darci Meneguelo Junior, de 25 anos, nasceu sem os braços e as pernas. Mesmo assim, desde 2012, é atleta de power soccer (futebol com cadeira de rodas motorizada). Em 2014, Darci foi convocado para ser capitão da Seleção Brasileira do esporte, disputando o primeiro Mundialito e ganhando em 4° lugar. No final deste campeonato, no entanto, soube que sua cadeira motorizada não é adequada à prática, pois ela não garante a segurança do atleta e não é ágil o suficiente. Para comprar uma nova, uma “vaquinha” online está sendo realizada.

A cadeira motorizada que o jogador precisa é a Strike Force, que custa R$ 8 mil. A família não pode pagar este custo, então pede ajuda  para os internautas que se sensibilizarem com a causa. Já foram arrecadados R$ 2.740. O equipamento importado dos Estados Unidos servirá para Meneguelo participar, em novembro, do campeonato brasileiro e, no ano que vem, da Copa do Mundo de power soccer. Para doar, basta acessar o site https://www10.vakinha.com.br/VaquinhaE.aspx?e=268577

Darci Meneguelo sofre de uma deficiência incomum. Ele foi vítima dos efeitos colaterais da Tolidomida, remédio que provoca má formação nos vetos. Apesar das dificuldades, isto não o impediu de perseguir seu sonho de ser jogador de futebol.

“Sou cadeirante desde que nasci e tive uma infância feliz. Soltava pipa, jogava videogame, tinha muitos amigos, mas algo me deixava triste, porque eu gostava de futebol, mas não podia jogar. Ficava olhando de longe meus amigos correrem pra lá e pra cá atrás da bola e eu era apenas um torcedor. Os anos se passaram, meus amigos cresceram, seguiram seus destinos, assim como eu também, mas aquele meu sonho de poder jogar bola não acabou”, conta o atleta, que também é bacharel em Sistemas de Informação e faz pós graduação em Projetos.

Confira o depoimento de Darci em vídeo: