Dois protestos em Curitiba estão marcados contra a Copa do Mundo. O maior deles será na próxima segunda-feira (16) – data do jogo entre Irã e Nigéria –, na Boca Maldita, às 14h. Até 19h40 desta quarta-feira (11), foram confirmados 2,2 mil manifestantes. No evento do Facebook “Não vai ter Copa – Curitiba”, os organizadores reclamam das famílias despejadas de suas casas, das mortes nas obras de estádios (três em São Paulo, quatro em Manaus, uma em Brasília e uma em Cuiabá), entre outros.
“O Brasil não precisa que uma corporação como a FIFA passe por cima de nossa Constituição em nome de um torneio de futebol”, diz a descrição do evento na rede social. “A Copa do Mundo tem a duração de um mês, mas suas consequências tiveram início anos antes e se estenderão por muito mais tempo”.
Outra manifestação “Vem pra rua contra as Injustiças da Copa” é organizado pelo DCE da UFPR e irá acontecer nesta quinta-feira (12) – mesmo dia de abertura do Mundial –, às 11h, na Praça Santos Andrade. Até às 19h40 desta quarta-feira, 187 pessoas confirmaram presença.
A presidente Dilma Rousseff declarou neste mesmo dia que o Brasil é um país aberto a manifestações, desde que atos não atinjam o direito de quem quer usufruir do Mundial. “Somos um país democrático, nós respeitamos o direito das pessoas de se manifestar. No entanto, não teremos a menor contemplação com quem achar que pode praticar ato de vandalismo ou atingir o direito da maioria de assistir e usufruir da sua Copa do Mundo”, ela afirmou em discurso na cerimônia de inauguração do primeiro trecho do metrô de Salvador.