Curitiba - A vitória do Coritiba por 2×1 sobre o Avaí, no último sábado (31), no Couto Pereira, marcou o reencontro do atacante Alef Manga com o seu ex-clube. E seis meses depois da sua despedida, a relação com a torcida se transformou de amor para ódio. Tanto que o atleta foi bastante criticado no Alto da Glória.

O ‘ambiente hostil’ começou ainda no aquecimento. Assim que Manga subiu as escadas das arquibancadas, as vaias começaram, juntamente com os xingamentos. No final da atividade, o camisa 11 foi o último a finalizar e nesse momento o estádio veio a baixo para criticá-lo. Uma situação muito diferente da vista no ano passado, na sua reestreia após cumprir um ano de suspensão por ter se envolvido em esquema de manipulação de resultados.
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Se naquele 4×1 sobre o Amazonas os aplausos e euforia tomaram conta do Couto quando ele saiu do banco de reservas para, em três minutos, marcar um gol, dessa vez os incentivos se transformaram em pressão, que podem ter refletido na atuação do atacante.
Pouco futebol e revolta com torcida do Coritiba
Alef Manga começou o duelo no banco, entrando no intervalo, mas pouco fez em campo, inclusive ficando longe da bola. Sua primeira ‘aparição’ foi quando um chute de Bruno Melo acertou seu peito e fez a torcida vibrar com o lance. Efetivamente, ele só foi aparecer aos 25 minutos, mas sem criar algo.
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Depois, aos 28, se envolveu em uma confusão com jogadores do Coxa quando Sebastian Gómez fez falta em Andrey e foi expulso direto. Enquanto o VAR analisava o lance, Manga trocou alguns empurrões. Na sequência, esteve na cobrança de falta, que foi batida por Andrey, que empatou. O atacante comemorou muito com os companheiros e extravasou, chegando a apontar o dedo e xingando alguns torcedores.
A partir disso, ele inflamou ainda mais a torcida alviverde, que não perdoou e reforçou os xingamentos e vaias. E ali o atleta sumiu em campo, não fazendo quase mais nada, exceto um toque para Barreto, que parou em excelente defesa de Morisco.
Ao final da partida, Manga chegou a trocar a camisa com o goleiro do Coritiba. Em seguida, baixou a cabeça e saiu rapidamente para os vestiários, sem conversar com ninguém, percebendo que aquela, que um dia foi sua casa e teve todo o acolhimento, agora não quer vê-lo mais pisando no gramado.
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