Curitiba - A vitória do Coritiba por 2×1 sobre o Avaí, no último sábado (31), no Couto Pereira, marcou o reencontro do atacante Alef Manga com o seu ex-clube. E seis meses depois da sua despedida, a relação com a torcida se transformou de amor para ódio. Tanto que o atleta foi bastante criticado no Alto da Glória.

Alef Manga entrando em campo no Couto Pereira para Coritiba x Avaí
Manga entrou com cara de poucos amigos após vaias e xingamentos no aquecimento. (Foto: Lucca Marreiros/RIC.com.br)

O ‘ambiente hostil’ começou ainda no aquecimento. Assim que Manga subiu as escadas das arquibancadas, as vaias começaram, juntamente com os xingamentos. No final da atividade, o camisa 11 foi o último a finalizar e nesse momento o estádio veio a baixo para criticá-lo. Uma situação muito diferente da vista no ano passado, na sua reestreia após cumprir um ano de suspensão por ter se envolvido em esquema de manipulação de resultados.

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Se naquele 4×1 sobre o Amazonas os aplausos e euforia tomaram conta do Couto quando ele saiu do banco de reservas para, em três minutos, marcar um gol, dessa vez os incentivos se transformaram em pressão, que podem ter refletido na atuação do atacante.

Pouco futebol e revolta com torcida do Coritiba

Alef Manga começou o duelo no banco, entrando no intervalo, mas pouco fez em campo, inclusive ficando longe da bola. Sua primeira ‘aparição’ foi quando um chute de Bruno Melo acertou seu peito e fez a torcida vibrar com o lance. Efetivamente, ele só foi aparecer aos 25 minutos, mas sem criar algo.

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Depois, aos 28, se envolveu em uma confusão com jogadores do Coxa quando Sebastian Gómez fez falta em Andrey e foi expulso direto. Enquanto o VAR analisava o lance, Manga trocou alguns empurrões. Na sequência, esteve na cobrança de falta, que foi batida por Andrey, que empatou. O atacante comemorou muito com os companheiros e extravasou, chegando a apontar o dedo e xingando alguns torcedores.

A partir disso, ele inflamou ainda mais a torcida alviverde, que não perdoou e reforçou os xingamentos e vaias. E ali o atleta sumiu em campo, não fazendo quase mais nada, exceto um toque para Barreto, que parou em excelente defesa de Morisco.

Ao final da partida, Manga chegou a trocar a camisa com o goleiro do Coritiba. Em seguida, baixou a cabeça e saiu rapidamente para os vestiários, sem conversar com ninguém, percebendo que aquela, que um dia foi sua casa e teve todo o acolhimento, agora não quer vê-lo mais pisando no gramado.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.