Curitiba - Em uma temporada marcada por momentos de oscilação, o sistema defensivo do Athletico foi, por muito tempo, a principal preocupação do torcedor. Até aqui, o Rubro-Negro sofreu 42 gols na Série B do Campeonato Brasileiro e que deu, ao time, destaque negativo ao longo da competição.

Na 22ª rodada, por exemplo, o time tinha a pior defesa da competição. Entretanto, a virada começou na rodada seguinte, quando o time venceu o CRB fora de casa por 1×0 e iniciou uma sequência de melhora coletiva no setor. A regularidade defensiva, conquistada a partir desse ponto, foi determinante para a reação na tabela e para a retomada da confiança.
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Nos últimos dez jogos, o Furacão não sofreu gols em seis. No período, foram seis vitórias, dois empates e duas derrotas, com apenas oito gols sofridos — média inferior a um por partida — e 14 gols marcados, média de 1,4 por jogo.
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O aproveitamento de 66,7% dos pontos impulsionou o time da sexta para a quarta colocação, dentro do G4, dependendo apenas de si para garantir o retorno à Série A.
Defesa do Athletico cresce na reta final e vira uma das melhores do returno
No primeiro turno, o Athletico sofreu 26 gols em 19 jogos, média superior a um por partida, o que o colocava como a segunda pior defesa da Série B, à frente apenas do Botafogo-SP.
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No entanto, o cenário mudou no returno. Em 16 partidas, o time levou 16 gols — mantendo média semelhante, mas apresentando melhor desempenho coletivo e organização tática. A equipe agora figura entre as sete menos vazadas do segundo turno, justamente na fase mais decisiva da competição.
Athletico melhora defesa mantendo efetividade do sistema ofensivo
Desde o início da segunda divisão, o Furacão se manteve entre os melhores ataques do torneio. A inconsistência defensiva, porém, contrastava com a eficiência no terço final do campo, fazendo o time encerrar o primeiro turno com 24 gols marcados e 26 sofridos, saldo negativo de -2.
O treinador Odair Hellmann, então, encontrou o equilíbrio que faltava ao Athletico. O técnico conseguiu “arrumar o quarto sem bagunçar a sala”: ajustou o sistema defensivo sem comprometer o poder de criação e finalização. A nova organização tática, aliás, refletiu também na produção ofensiva, que ganhou mais consistência à medida que o time passou a se defender melhor.
No returno, o Rubro-Negro passou de uma média de 1,2 gol por jogo (24 em 19 partidas) para 1,5 (24 em 16 jogos), mantendo o ataque entre os mais eficientes da Série B e transformando o time em um dos mais equilibrados da competição.
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