Curitiba - Restando mais três rodadas para o final do primeiro turno da Série B, o Coritiba vai fazendo aquela que pode ser sua melhor campanha em uma primeira metade de pontos corridos. E isso deve-se, muito, ao setor defensivo, que também pode superar outras marcas.

Bruno Melo em Coritiba x Volta Redonda
Coxa só foi vazado em cinco partidas na competição. (Foto: JP Pacheco/Coritiba)

Com apenas seis gols sofridos em 16 partidas, o Alviverde tem uma média de 0,37 gols por jogo. Ou seja, um sofrido a quase três jogos. Para se ter uma ideia, como comparativo, a segunda melhor defesa é a do Novorizontino, que levou 11 gols, quase o dobro.

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O Coritiba já não sofre gols há seis rodadas – tendo levado só um nas últimas nove partidas – e se seguir assim nos próximos três compromissos, alcançará o posto de ser a segunda melhor defesa da história do primeiro turno da Série B.

Coritiba não supera a Chapecoense

Até aqui, a marca é da Chapecoense, que, em 2020, foi vazada apenas cinco vezes na primeira metade da Série B daquele ano, número que não tem mais como o Coxa alcançar. Porém, em segundo lugar aparece o Grêmio, que em 2022 levou os mesmos seis gols do Alviverde atualmente.

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Fecham o top-5 o Vila Nova, com oito gols sofridos em 2023, o Red Bull Bragantino, com nove gols em 2019, e o Goiás, que levou dez em 2021. Com isso, o se o Coritiba levar até três gols já segue entre as cinco melhores defesas.

Números mais apertados nos últimos anos

Os recordes de defesas menos vazadas, curiosamente, foram aumentando nas últimas edições. De 2019 para cá, o melhor setor defensivo levou, no máximo, 11 gols. Um contraste gritante de 2006 até 2018, quando apenas uma vez, o Vasco, em 2009, tinha levado somente 11 gols, com todos os demais superando.

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Em 2007, por exemplo, o Coritiba terminou o primeiro turno da Série B com 20 gols sofridos, mais que o dobro do top-4. Inclusive, é a ‘pior melhor defesa do primeiro turno” das 19 edições anteriores. Na atual temporada, somente quatro times levaram 20 gols ou mais (Athletico, América-MG e Amazonas com 20 e o Athletic com 23).

Números que se refletem pela queda de média de gols com o passar do tempo na segunda divisão, com placares menos elásticos e confrontos mais equilibrados. O que reforça ainda mais a qualidade do setor defensivo coxa-branca, que vai compensando o baixo poderio ofensivo, que só marcou 16 gols, e deixa o time, atualmente, na ponta da tabela.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.