Maringá - O delegado da partida entre Maringá e Botafogo-PB, Fábio Henrique Gustalla Ferreira dos Santos, precisou se explicar após acusar o zagueiro Ronald, do Dogão, de ter pedido para receber um cartão amarelo no jogo do último domingo (18), que terminou empatado em 1×1, no Willie Davids, pela sexta rodada da Série C.

Na súmula do confronto, o árbitro Carlos Tadeu Ferreira de Castro, do Rio de Janeiro, relatou um diálogo no qual Fábio Henrique afirmou que o atleta do Maringá perguntou se precisaria fazer algo para ser advertido, estando no banco de reservas.
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Só que Ronald, que foi amarelado aos 34 minutos do segundo tempo, negou ter tido tal diálogo com o delegado. Com isso, a diretoria do Maringá foi atrás da Comissão de Arbitragem, que pulicou um documento no qual o delegado Fábio Henrique admite ter sido impreciso no relato ao trio de arbitragem.
Delegado se justifica e nega conversa com zagueiro do Maringá
No documento, ele ressalta que, de fato, não conversou com Ronald antes do jogo, e que em nenhum momento informou o trio de arbitragem de que o zagueiro perguntou o que precisaria fazer para levar o cartão amarelo, mas que apenas informou que o atleta do Maringá estava lesionado no banco e pendurado com dois amarelos.
Em cima disso, o delegado comentou que “caso o atleta apresentasse comportamento inadequado no banco de reservas, “já sabem o que ele quer””. O profissional alegou também que a equipe de arbitragem “não compreendeu corretamente o teor da observação”.
Além disso, Fábio Henrique completou dizendo que o árbitro não o procurou após o jogo para esclarecimentos adicionais e “que a súmula da partida não foi finalizada no estádio, o que contribuiu para o relato impreciso dos fatos”.
Trio de arbitragem minimizou caso
Na súmula, o árbitro Cartlos Tadeu já havia relatado em súmula um diálogo entre eles e os auxiliares, de que nada poderiam fazer além de aplicar as regras e que Ronald seria advertido apenas de acordo com possíveis atitudes.
“Nós não temos nada a ver com essa situação. Aplicaremos as sanções necessárias”, disse ele. “A regra do jogo será cumprida. O que ele irá fazer ou não, não cabe a nós”, acrescentou o assistente Julio Cesar Souza Gaudencio. “Não temos nada a ver com isso, vamos fazer valer a regra do jogo”, completou a assistente Thayse Marques Fonseca.
O zagueiro do Maringá levou o amarelo na segunda etapa, ao invadir o gramado para comemorar o gol do Dogão. Após a partida, o delegado reforçou para a equipe de arbitragem que o camisa 3 advertido era “o mesmo que mencionei antes do início do jogo”.
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