A deputada Daniela Carneiro (União), do Rio de Janeiro, levou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (5), um pedido de afastamento imediato do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.

A parlamentar fez uma petição com um laudo que afirma que é falsa a assinatura do ex-vice-presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, no acordo entre a CBF e o STF, realizado em fevereiro, que recolocou Ednaldo na presidência.
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O laudo alega que a assinatura de Coronel “não foi realizada de forma livre e consciente e sob plenas faculdades mentais”, de acordo com o ge.globo.
Julgamento do presidente da CBF será dia 28
O ministro Gilmar Mendes, do STF, que é o relator do caso, vai analisar a petição e os documentos dos autos. O presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, marcou o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade para o dia 28 de maio, uma quarta-feira.
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O pedido de afastamento imediato, solicitado pela deputada, se dá por “fatos novos e de extrema relevância”.
CBF garante legitimidade no acordo
Em nota, a Confederação Brasileira de Futebol garantiu que “a legitimidade da eleição do presidente Ednaldo Rodrigues… esclarece que ainda não teve acesso formal ao referido laudo pericial, supostamente assinado por perito particular, que está sendo utilizado de forma midiática e precipitada“.
Confira a nota completa:
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reitera seu compromisso com a transparência, a legalidade e a boa-fé em todas as suas ações e decisões institucionais.
Diante das recentes notícias veiculadas na imprensa sobre suposto vício de vontade em assinatura constante do acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a legitimidade da eleição do presidente Ednaldo Rodrigues, a CBF esclarece que ainda não teve acesso formal ao referido laudo pericial, supostamente asssinado por perito particular, que está sendo utilizado de forma midiática e precipitada, em verdadeira espetacularização que atende a interesses nada republicanos e aparentemente questionado por terceiros absolutamente estranhos ao processo.
A CBF enfatiza que todos os atos relacionados ao acordo mencionado foram conduzidos dentro da legalidade e com a participação de representantes devidamente legitimados. O processo foi legítimo e teve acordo homologado.
É absolutamente inverdade que esse processo tenha sido reaberto a pedido de uma parlamentar.
A CBF confia plenamente na Justiça brasileira e permanece à disposição das autoridades competentes para esclarecer quaisquer dúvidas que eventualmente surjam. A entidade segue focada em sua missão de promover o futebol brasileiro com seriedade, profissionalismo e respeito às instituições e com absoluta tranquilidade de que todos os princípios de boa gestão e de probidade são diuturnamente respeitados.”
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