O técnico Fernando Diniz escalou o volante Vinicius Balieiro como zagueiro na derrota do Santos por 2 a 0 para a Juazeirense na última quinta-feira, em Juazeiro, pela Copa do Brasil.
Depois do 4 a 0 na Vila Belmiro, o Peixe teve equipe praticamente reserva e sofreu muito, mas se classificou. Vinicius Balieiro atuou ao lado de Wagner Palha na defesa. Na segunda etapa, Vinicius Zanocelo saiu, o titular Kaiky foi para a zaga e Balieiro voltou para o meio-campo.
Robson Reis, zagueiro de origem, ficou no banco de reservas o tempo todo. Vinicius Balieiro, com 1,77 m de altura, ganhou chance.
“Depois que as coisas acontecem é fácil falar, mas Balieiro tem treinado muito bem. Treina comigo como lateral, volante que é a posição original e zagueiro. Não tivemos problema especificamente na posição do Balieiro, onde jogaria o Robson. Uma bola cruzada em contra-ataque no gol, com Robson ou Balieiro não aconteceria nada diferente, e no segundo cabeceio metade do time saiu, outros ficaram e deram condição no gol. Não teve a ver com Balieiro. E o cabeceio no segundo tempo foi erro individual, que o jogador se libertou e cabeceou sozinho (João Paulo defendeu). Fora essas três, não tivemos mais problemas. E nem foi por causa do Balieiro na zaga. Pelo contrário…”, analisou Diniz.
Vinicius Balieiro foi promovido ao elenco profissional em 2020 e tem 39 jogos, com três gols marcados. Aos 22 anos, ele está perto de renovar o contrato válido atualmente até 30 de abril de 2022. A negociação com o pai do jogador está avançada.