Aos poucos, o Coritiba vai tentando deixar definitivamente 2024 para trás. O ano foi considerado um dos piores da história, por conta das campanhas ruins no Paranaense, Copa do Brasil e, especialmente, Série B, quando ficou apenas na 12ª colocação e sequer brigou pelo acesso.

Até por isso, o Coxa passou por uma reformulação, dentro e fora de campo, especialmente com as saídas de vários jogadores. Atualmente, somente 11 jogadores estavam no clube ao longo da segunda divisão do ano passado. Mudanças que foram feitas não só pela qualidade em campo, mas também levando em consideração a personalidade de quem ficou e chegou.
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Após a vitória do Alviverde por 2×0 sobre o Operário, no sábado (26), no Couto Pereira, o head desportivo William Thomas concedeu entrevista coletiva e, não citou nomes, mas deu uma cutucada em alguns atletas que foram embora ao falar da formação do elenco para 2025. Segundo ele, o ambiente é bem diferente da última temporada e falou sobre caráter e compromisso.
“Estamos satisfeitos com o caráter dos atletas que vieram para cá. Temos um ambiente completamente diferente do ano passado, existe um compromisso muito grande com a instituição. Doeu demais internamente os tropeços do começo do ano (eliminações na Copa do Brasil e Paranaense). O que estamos vendo é qualidade de treino, de competição”, afirmou o dirigente.
Coritiba começou reformulação com Mozart
Internamente, o Coritiba apontou algumas falhas que levaram ao fracasso na Série B no ano passado. Um deles foi o fato de ter um elenco inexperiente, com muitos jovens atletas, faltando nomes mais tarimbados que pudessem dar apoio aos mais novos.
Outro ponto determinante foi justamente a entrega, dentro e fora de campo, com alguns se acomodando diante do momento do Coxa, fosse nos treinamentos ou até mesmo ao longo das partidas. E foi em cima disso que a diretoria buscou uma reformulação ainda em novembro, mesmo com a segunda divisão ainda em suas rodadas finais.
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Em cima disso passou a decisão por não permanecer com Jorginho no comando técnico e buscar Mozart, que conquistou o acesso com o Mirassol. Algo que foi fundamental para a reconstrução do grupo, de acordo com Thomas
“O processo de preparação depois de um ano de insucesso nos oportunizou de tomar a maior parte das decisões na virada do ano. E uma delas foi a escolha do treinador. Na reta final já tínhamos a ideia clara do que queríamos, convencemos o Mozart. Quando você se antecipa e começa a tomar outras decisões com esse alinhamento facilita muito nos acertos”, destacou o head desportivo.
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