Duílio fala sobre atuação do Corinthians no mercado
Em meio à paralisação do futebol por conta do coronavírus, o diretor de futebol do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, comentou sobre a possibilidade de reforçar a equipe. Em entrevista ao canal de Youtube do jornalista Jorge Nicola, o dirigente respondeu sobre nomes que são especulados no Timão e revelou que o clube busca jogadores para os lados do campo.
De acordo com Duílio, dois ex-palmeirenses seriam bons reforços: “Keno e Roger Guedes são jogadores excelentes, gosto dos dois, ajudariam muito o time, mas são jogadores com valores de salários fora do que o Corinthians pretende gastar nesse momento”.
Outro nome citado foi o de Cazares, que está com o futuro indefinido no Atlético-MG: “É um jogador que o Fábio Carille gostava muito, algumas vezes conversamos e ficamos até próximos de trazê-lo. Agora, nesse momento, não é hora de pensar em contratação, gastar dinheiro, comprometer receitas sem saber o futuro que teremos pela frente”.
A questão financeira tem dificultado o Corinthians no mercado, mas o dirigente ressalta que o clube segue atento às possibilidades: “Parar a gente nunca para. A gente quer sempre melhorar o time. Nesse momento, não dá para pensar de forma alguma em contratar jogadores. Não temos nenhum nome em negociação. Já procuramos jogadores no mercado, fizemos sondagens e negociamos alguns, como o Michael, mas os valores estão muito altos”.
Além dos jogadores que atuam no Brasil, Duílio falou sobre as especulações em torno de Cavani, atacante uruguaio que está nos últimos meses de contrato com o Paris Saint-Germain: “Falei outro dia em uma entrevista sobre Cavani, Neymar… Quase me mataram. Nós temos que pensar grande. No papel que eu estou, no tamanho do clube que estou, com uma torcida de quase 40 milhões…Se não fosse assim, se o Andrés não tivesse acreditado, Ronaldo, Roberto Carlos e Adriano não tinham jogado no Corinthians”.
“No nosso papel, a gente tem que tentar viabilizar. Qualquer clube do Brasil e do mundo gostaria de contar com o Cavani, mas são valores absurdos, muito altos, maiores do que o Corinthians está disposto a gastar”, concluiu o diretor de futebol.