A diretoria do Fluminense segue lutando para manter suas finanças equilibradas, que já se encontra cheias de dívidas. Depois de reduzir os salários de gerentes e dirigentes e de conseguir chegar a um acordo com o elenco para redução de vencimentos, o clube teve outra vitória.
O departamento jurídico obteve autorização para suspender o pagamento das parcelas do Ato Trabalhista por conta da pandemia do coronavírus. Com as competições paralisadas, sem previsão de volta de suas atividades normais, o Tricolor conseguiu mostrar que não tinha receita suficiente sequer para manter as suas contas em dia, quanto mais pagar dívidas passadas.
Mário Bittencourt, presidente do clube, já havia demonstrado preocupação com os impactos da paralisação das competições (Foto: Divulgação/Lucas Merçon)
A autorização para suspender o pagamento das parcelas do tem duração de três meses. Depois disso o clube pode tentar ampliar o prazo, dependendo da realidade financeira do clube. Por mês o Fluminense paga R$ 1,2 milhão por conta do Ato.
O clube aderiu ao Ato Trabalhista em 2011 ao firmar compromisso com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O valor é utilizado para garantir o pagamento de dívidas dos clubes com ex-funcionários e jogadores. O Ato Trabalhista tem o nome oficial de Plano Especial de Execução. No época da adesão, o Fluminense era dirigido por Peter Siemens e a medida foi fundamental para evitar as penhoras de dívidas.
