O ex-volante Wellington, que defendeu o Athletico entre 2018 e 2020, e com passagens por Internacional, São Paulo, Fluminense e Vasco, entrou com uma ação judicial contra Roberto Minuzzi, ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, cobrando uma dívida que já ultrapassa R$ 3 milhões.

Wellington, ex-jogador do Athletico.
Wellington, ex-jogador do Athletico. (Foto: Arquivo pessoal)

O caso está ligado a um investimento feito em 2018 nas empresas K2 Soccer e K2 Participações, administradas por Minuzzi e pelo empresário Ung Zoo Kim.

Segundo o processo, Wellington investiu R$ 1,5 milhão na K2 em 2018. O contrato previa o pagamento de dividendos semestrais de R$ 270 mil e uma rentabilidade de 108% sobre o valor aplicado ao final da vigência do acordo.

+ Ex-jogador do Athletico vira corretor de imóveis e conta como é vender até ilhas

De acordo com o jogador, os compromissos não foram cumpridos. Após tentativas de renegociação e um acordo de parcelamento, as parcelas deixaram de ser pagas. Com juros e multas, a quantia devida atualmente chega a cerca de R$ 3,2 milhões.

Empresa alega dificuldades financeiras em falhas de pagamentos a ex-Athletico

A empresa K2 está fechada e enfrenta pedido de falência. Mesmo assim, Wellington afirma ter tentado receber os valores de forma amigável antes de recorrer à Justiça.

Em nota, Roberto Minuzzi reconheceu a existência da dívida e disse já ter quitado parte do montante. O ex-jogador de vôlei alegou que as dificuldades financeiras durante a pandemia afetaram os negócios da K2, o que inviabilizou o cumprimento integral do contrato.

Ainda segundo Minuzzi, há cláusulas de confidencialidade que limitam a divulgação de detalhes do acordo. Ele afirmou também que a Justiça não identificou fraude ou crime falimentar, e que a decisão que decretava falência da empresa foi revertida parcialmente, permitindo o andamento de negociações para quitação das dívidas.

O processo segue em andamento, e Wellington tenta reaver o investimento na Justiça. Minuzzi, por sua vez, afirma buscar alternativas para regularizar as pendências financeiras da K2 e encerrar os litígios com antigos parceiros e investidores.

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.