Aos 34 anos, o volante Wellington, ex-Athletico, vem construindo uma nova trajetória longe dos gramados. Após encerrar o último vínculo profissional, o jogador iniciou uma transição de carreira e hoje atua no mercado imobiliário com foco em imóveis de alto padrão — incluindo até ilhas à venda. Ainda assim, ele não desistiu de voltar ao futebol profissional e mantém uma rotina intensa de treinos físicos e negociações em andamento.
Com passagens por clubes como São Paulo, Internacional, Vasco, Fluminense e o próprio Athletico, onde atuou entre 2018 e 2020, Wellington fundou a empresa WM5 Empreendimentos. Registrado como corretor no CRECI, ele atua como consultor e desenvolvedor imobiliário, com negócios em condomínios residenciais, apartamentos de luxo e propriedades exclusivas — como ilhas em regiões turísticas. Segundo ele, muitos dos compradores são empresários ou ex-companheiros do futebol.
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“Vender uma ilha é fácil (risos). Você leva o cliente e fala: está aí a ilha. Tem o apoio da marina X, tudo. É muito fácil você apresentar, porque o cliente que você lida é um cliente de alto escalão. Eu nem chamo de cliente, chamo de amigo, porque muitas vezes são amigos meus que vão e compram. Recentemente conversei com alguns jogadores que fazem esse tipo de investimento nos Estados Unidos”, contou Wellington, em entrevista ao globoesporte.com.
Apesar do sucesso fora de campo, Wellington não deixou o futebol completamente de lado. Ele tem treinado nas dependências do São Paulo, clube onde foi revelado, e afirmou que segue aberto a propostas.
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Lesões e polêmicas na vida de ex-Athletico
A vida do volante também passou por momentos delicados. Em 2015, foi suspenso por doping quando atuava pelo Internacional e, no ano seguinte, sofreu uma grave lesão no joelho, ficando quase um ano fora. Esses episódios impactaram a sequência de sua trajetória no futebol, mas também contribuíram para a decisão de diversificar os caminhos profissionais.
Hoje, Wellington se divide entre os investimentos no setor imobiliário e a esperança de vestir novamente a camisa de um clube. Enquanto isso, vê no novo ramo uma maneira de manter a estabilidade financeira e de planejar o futuro com mais autonomia.
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