O ex-meia Anderson, que jogou no Coritiba em 2017 e também defendeu Grêmio, Internacional, Manchester United, da Inglaterra, e seleção brasileira, teve prisão decretada pela Justiça do Rio Grande do Sul. O motivo é uma dívida que supera R$ 1 milhão por não pagar pensão alimentícia para os filhos.

Anderson em ação pelo Coritiba em 2017
Anderson defendeu o Coritiba em 2017. (Foto: Divulgação/Coritiba)

A decisão, da 6ª Vara da Família de Porto Alegre foi registrada no começo do mês, no dia 3 de setembro. O processo corre em segredo, mas Anderson deverá cumprir a prisão pelo prazo de 30 dias. Se não houver vaga no regime fechado, a pena deverá ser cumprida no regime semiaberto. Se o ex-meia do Coxa pagar a dívida, a Justiça irá retirar o pedido de prisão. O mandado tem validade por dois anos.

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De acordo com o mandado de prisão, o valor total da dívida é de R$ 1.030.214,07, atualizado em 28 de julho de 2025. As informações são do GZH, que tentou contato com a defesa do ex-atleta, que afirmou que não vai se pronunciar por envolver menores.

Ex-Coritiba viveu o mesmo problema em 2024

Esta é a segunda vez que Anderson tem prisão decretada pela Justiça por não pagar pensão alimentícia. Em setembro de 2024, a mesma 6ª Vara da Família de Porto Alegre havia feito o pedido, com as mesmas informações. Na época, o valor era de R$ 333,6 mil. Ou seja, em um ano, o valor da dívida aumentou em mais de três vezes.

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Em 2021, o ex-meia esteve envolvido em outra polêmica. O ex-jogador virou réu em processo após uma denúncia do Ministério Público do RS de um esquema que teria desviado R$ 35 milhões de uma indústria e da Bolsa de Valores e lavado dinheiro em operações com criptomoedas. Anderson foi um dos oito denunciados.

Passagem pelo Coritiba

Anderson defendeu o Coritiba já na reta final de carreira, em 2017, por empréstimo junto ao Internacional. Naquela temporada, o meia disputou 23 jogos e marcou três gols, antes de se transferir para o futebol turco. Revelado no Grêmio, o atleta teve grande destaque no Manchester United, da Inglaterra, onde ficou por sete temporadas, chegando, inclusive, à seleção brasileira.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.