Curitiba - Na próxima quinta-feira (31), o Coritiba comemora 40 anos do titulo do Brasileirão de 1985, a maior conquista da história do clube até aqui. E as comemorações por parte do clube começaram no último final de semana, mas que vai além das festa e lembranças.

Antes do empate em 1×1 com o Amazonas, no domingo (27), os jogadores que participaram da campanha de 1985 foram homenageados. Estiveram presentes os goleiros Rafael Cammarota e Renato Debarba, os laterais André, Dida e Serginho, os zagueiros Caxias, Heraldo e Vavá, o volante Almir, os meias Elizeu Moura, Helcio e Paulinho e os atacantes Edson Gonzaga, Gil, Índio e Luisinho, além do Doutor Wellington, médico do time à época, e Odivonsir Frega, então preparador físico.
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Todos eles fizeram uma visita ao Museu da Glória, para relembrar aquele ano com fotos e objetos da equipe, e também entregas de kits personalizados, com uma réplica da famosa taça das bolinhas, brindes e uma camisa atual, mas que remete à utilizada na final contra o Bangu, no Maracanã, além de medalhas confeccionadas pelo próprio clube.
CBF promete entregar as medalhas de campeões aos ex-jogadores do Coritiba
E justamente a questão das medalhas é o que mais marcou o elenco coxa-branca. A Banda B já havia trazido, com exclusividade, o fato que, mesmo 40 anos depois, os atletas nunca receberam as medalhas oficiais de campeões brasileiros. As entregues agora, foram uma homenagem do Coritiba, mas, em breve, a espera vai acabar.
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O atual presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Samir Xaud, esteve no Couto Pereira, participou das festividades e garantiu que a entidade fará esta reparação histórica e entregará as medalhas que são de direito àqueles que, 40 anos atrás, faziam história no Rio de Janeiro.
“Não poderia passar batido isso. Estamos aqui para minimizar essa espera, essa demora dessa entrega. A CBF se solidariza estando aqui. Com certeza os atletas que fizeram essa história merecem (o reconhecimento). Tudo que tiver que ser reparado será. Nunca é tarde para reconhecer o que ficou para trás”, afirmou Xaud.

E talvez isso seja o que mais tenha impactado os ex-jogadores. A emoção tomou conta de todos os envolvidos. Bastava olhar no rosto de cada um para ver lágrimas contidas ou escorrendo soltas pelo rosto. Só que a cereja do bolo foi saber que, em breve, a marca maior de um campeão poderá ser estampada por todos eles.
“40 anos depois a gente sendo convidado para participar dessa festa é um reconhecimento tardio, mas chegou. Reencontrei colegas e isso me deixa muito feliz. Não tem preço. Eu moro no Rio, só de estar aqui é uma emoção muito grande, não tem preço”, disse Índio, atacante que marcou o gol na final contra o Bangu.
Jantar e lembrança dos que já se foram
Antes, no sábado (26), um jantar já havia sido realizado pelo Coritiba em homenagem à conquista. E tanto no evento, quanto no Couto Pereira, não foram só lembrados os que estavam presentes, mas também os que acabaram falecendo.
Ao longo da volta olímpica no Alto da Glória, o telão do estádio mostrou os goleiros Gérson e Jairo, o zagueiro Gardel, o lateral Zé Carlos Macaé, o volante Marildo, o meia Toby e o atacante Pedrinho Gaúcho.
“O clube fez uma festa muito bonita, os atletas estão muito felizes. Todos mereciam isso, a próxima festa talvez seja só dos 50 anos e muitos podem nem estar mais aqui. Foi tudo muito legal“, disse o ex-atacante Edson Gonzaga.
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