Quem esteve em Ponta Grossa para a grande final do Campeonato Paranaense, entre Operário e Maringá, que culminou no título do Fantasma, respirou futebol. Cerca de cinco horas antes da partida do último sábado (29), os arredores do Germano Krüger já estavam tomados de preto e branco.

Ao caminhar na região era possível ver pessoas reunidas, bebendo e fazendo churrasco. Bandeiras e faixas de campeão também estavam disponíveis para quem quisesse comprar. Os mais supersticiosos não compram, para evitar azar.
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A torcida do Dogão viajou mais de 300km para acompanhar o clube e lotou o setor visitante. Mas pouco conseguiam fazer barulho. Durante o início de jogo, o domínio era do Operário, e não só dentro de campo.
Torcida fez a festa nas arquibancadas… e fora dela
Dentro do estádio, muita festa da torcida. Mais de dez mil pessoas lotaram o Germano Krüger, todos na expectativa pelo tão sonhado título. Como não poderia ser diferente, a arquibancada incentivou as duas equipes.
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Mas, do lado de fora do GK muitos se aglomeravam para tentar encontrar um caminho para ver a final. Uma solução? Um hotel ao lado virou um camarote estendido. Vários torcedores do Fantasma reservaram quartos e viram da sacada a partida.
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Apesar de estar em menor número, a torcida do Maringá cantava e fazia barulho, principalmente na metade da primeira etapa, quando o Dogão estava melhor no jogo e abriu o placar.
Por apenas três minutos, o Dogão esteve à frente, até que um pênalti marcado para o Operário retomou o empate. Antes do fim do primeiro tempo, o estádio parou com a bicicleta de Léo Ceará, que acertou o travessão.
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Com um segundo tempo mais parado, os cantos diminuíram e a tensão tomou conta do estádio. Os maiores barulhos vinham de quando o camisa 10 Boschilia pegava na bola e buscava uma jogada.
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Com o empate a decisão foi para os pênaltis, e em um 5×4 para o Fantasma, agora os Campos Gerais tem mais uma história de lutas e glórias para se orgulhar.
Invasão de gramado e muito choro pelo título do Paranaense
Com o pênalti defendido por Elias consagrando o título do Operário, muitos torcedores começaram a chorar, em meio a uma invasão generalizada de gramado para comemorar.

Torcedor do Fantasma, Fausto vai ao Germano Krüger desde 1984 e diz que o Paranaense tem um “gostinho diferente”.
“Acompanhei o Operário em todas as fases, fase boa, fase ruim… Fazia dez anos que não ganhávamos o Paranaense e, mesmo que a gente tenha ganhado a Série C em 2018, o Paranaense tem um gostinho diferente. É muito emocionante porque desde o colo eu acompanho esse time , é fora do comum essa sensação“, resumiu o torcedor.
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