Curitiba - Contra o Novorizontino, no empate em 0x0, na última quarta-feira (17), o Coritiba teve que lutar com todas as forças contra a famosa ‘lei do ex’. O time paulista é repleto de ex-atletas do Coxa. Só na partida no Couto Pereira, eram quatro titulares, o lateral-esquerdo Patrick Brey, o meia Matheus Frizzo e o atacantes Robson e Waguininho, sem contar o técnico Umberto Louzer.

E de todos eles, quem foi mais perseguido pelo torcedor no Alto da Glória foi Frizzo. O ex-camisa 10 do Alviverde foi vaiado e criticado a todo momento. Bastava pegar na bola que a pressão das arquibancadas aumentava. Quando ele se envolvia em alguma confusão ou falta, a bronca e os xingamentos subiam o tom.
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Uma recepção que o próprio jogador admitiu ser natural. Frizzo relembrou que enquanto esteve no Coritiba, sempre foi muito bem recebido pelo torcedor e que agora que está do outro lado, se tornou adversário. Mas, para ele, as críticas foram maiores por algumas mentiras contadas em sua saída.
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“Um estádio muito especial, que eu guardo com muito carinho. É normal a torcida criticar, cada um defende seu lado, mas essas críticas são um pouco por conta do que soltaram depois da minha saída. Foram muitas coisas que não eram verdades, eu nunca respondi ninguém. Sempre tive carinho pelo clube, defendi com muito esforço e dedicação, mas algumas notícias que saíram não foram verdades”, disse o atleta, na saída do campo, à reportagem da Banda B.
Frizzo dá entender incômodo com versão do Coritiba
Matheus Frizzo foi um dos poucos jogadores que se salvaram da péssima temporada do Coxa em 2024. O meia disputou 48 jogos, marcando 15 gols, sendo o artilheiro da equipe no ano, além de ter dado mais seis assistências. Os números e o desempenho fizeram o torcedor esperar que ele seguisse em 2025.
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Contratado para 2024 por empréstimo do Tombense, o jogador ficaria em definitivo caso o Coritiba pagasse 500 mil euros, conforme cláusula do contrato. Porém, a diretoria optou por não exercer a preferência. Ao ser questionado sobre a saída, Frizzo não deixou claro de quem partiu as inverdades, mas deu a entender que as justificativas do Alviverde para não querer seguir com ele este ano foram o que incomodou.
“Eu tive que ler algumas coisas e ficar calado, porque se fosse para falar mal do clube prefiro ficar quieto. Sempre fui muito bem tratado pela torcida. Acredito que as duas equipes terão um final bom”, completou ele.
Internamente, na época, a diretoria do Coritiba levantou alguns pontos para tomar a decisão de abrir mão do camisa 10, como montagem do elenco e fatores fora das quatro linhas, como questões de comportamento tático. Além disso, entenderam que o acordo salarial ficaria acima do ideal para um time na Série B.
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