Curitiba - A questão mental é algo cada vez mais influente em equipes de futebol, e foi sobre isso que falou o capitão do Athletico, Giuliano, após a vitória de virada da equipe diante do Remo, por 2×1, na Arena da Baixada, no último sábado (14), pela Série B.

Mesmo após sofrer um gol aos 49 segundos de jogo, o Furacão não se abalou e conseguiu buscar a virada contra o Leão. Foi possível observar que a equipe prontamente não “abaixou a cabeça” para a situação e pressionou o adversário, ao contrário do que vinha acontecendo nos últimos jogos.
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“O comportamento já foi mudado, e não foi no jogo de hoje (sábado). Teve outros jogos que o comportamento, a atitude, a vontade e o querer vencer o jogo, a gente conseguiu demonstrar. Claro, teve uma questão emocional, de uma bola parada ou de algum erro individual, e isso altera a circunstância do jogo. É difícil você lidar com isso. Atitude, vontade, isso nunca faltou. O que faltava era o resultado. Conseguimos vencer com uma boa performance e isso aumenta nossa confiança”, explicou o meia.
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“Foi nosso melhor jogo em termos de volume e em questão mental. Tomamos o gol com um minuto e estamos vindo de um momento que oscilamos bastante e acabamos perdendo a confiança. E aí o fato casa acaba ficando pesado. E nesse jogo a equipe manteve a calma, a estrutura, conseguimos criar, finalizar e aí o torcedor reconheceu o esforço“, destacou ele.
Elenco do Athletico está “fechado”
Com os recentes resultados ruins e inclusive mudanças na diretoria, com a saída do diretor esportivo Rodrigo Possebon, o clima no Furacão é de preocupação. No entanto, Giuliano acredita que dentro de campo os fatores externos não podem influenciar.
“Dentro do nosso grupo não pode haver dúvida. A gente precisa confiar um no outro, porque a solução está ali dentro. A solução não vem da arquibancada, do presidente, de um diretor novo ou do treinador. São os jogadores que estão no campo que podem fazer alguma coisa pra mudar o resultado, e a gente se fechou nesse sentido. Hoje a gente conseguiu mostrar isso, em nenhum momento a equipe teve um pânico, mesmo sofrendo um gol cedo. Quando você toma um gol com um minuto, ativa um gatilho: ‘Hoje vai ser difícil’, mas muito pelo contrário, fomos uma equipe muito madura“, detalhou Giuliano.
Mental dos jogadores mais jovens
Kauã Moraes, João Cruz, Tévis, Léo Derik e Dudu são atletas com menos de 20 anos e que estiveram em campo neste jogo. Aos 35 anos, Giuliano, um dos mais experientes do elenco, ressaltou a importância dessa relação com os mais jovens.
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“Você precisa ter essa mescla de juventude com experiência, o futebol é muito dinâmico. Nós participamos de uma competição extremamente difícil, e muitas vezes, resolvida no detalhe. Às vezes essa falta de experiência acaba cometendo alguns erros. Essa juventude coloca muito fogo no jogo, velocidade, ousadia (…) Como um líder, é um privilégio ajudar os mais jovens”, disse o camisa 8 do Athletico.
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