Curitiba - O dia 17 de maio estará para sempre na história do Athletico. Foi nesta data, em 1995, que o então presidente Hussein Zraik renunciou, para que Mario Celso Petraglia pudesse assumir. Neste sábado (17), completa 30 anos de um feito que mudou para sempre a história do Furacão.

Para explicar a história de Petraglia no Athletico, é preciso fazer uma “linha do tempo”, e voltar 30 anos no passado. A começar pelo dia 16 de abril de 1995.
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Naquele domingo de páscoa, acontecia um clássico Atletiba pelo Campeonato Paranaense, e os dois clubes passavam por apertos dentro e fora de campo. A situação é parecida com a de hoje, com Coxa e Furacão na Série B.
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A goleada por 5×1 do Coxa, com show do atacante Brandão, foi a “última gota” para que se iniciasse a chamada revolução atleticana, que em pouco mais de um mês mudou toda a diretoria do Rubro-Negro.
A movimentação nos bastidores
Aos poucos, Petraglia foi ‘minando’ a diretoria do Athletico, fazendo dirigentes pedirem para sair e usando da sua influência no governo – ele havia sido importante para que Jaime Lerner fosse eleito governador um ano antes – para impedir empréstimos financeiros de bancos ao clube.
Com isso, o então presidente Hussein Zraik foi ficando sozinho e acuado. Antes de deixar o cargo, tentou antecipar as eleições, mas não teve apoio e chegou a ser ameaçado de ter que assumir algumas dívidas do Furacão. Foi a gota d’água para ceder às pressões e renunciar. Uma decisão que é contada pelo próprio clube como um “último sacrifício de quem se dedicou totalmente ao Athletico”.
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Fato que foi concluído no dia 17 de maio de 1995. Junto com ele, se desligaram o vice-presidente Abílio Abreu Neto, o presidente do Conselho Deliberativo, José Henrique de Faria, e o vice Raul Mazza Júnior.
Athletico via a história (re)começar
A partir dali, foram mais nove dias até que Petraglia assumisse oficialmente o poder do Furacão ao lado de seus braços direitos. Só que a movimentação nos bastidores já havia começado e a revolução atleticana estava sendo colocada em prática. Mas aí é assunto para um outro dia.